APÓS SAÍDA DE CUCA
Fernando Diniz orienta o Fluminense diante do Internacional em jogo pelo Campeonato Brasileiro 2019
O São Paulo
anunciou Fernando Diniz como seu novo treinador ao final da noite desta
quinta-feira (26). O comunicado foi feito pelas redes sociais do clube,
no mesmo dia que o técnico Cuca pediu demissão do Tricolor, pegando a diretoria de surpresa.
De
acordo com o texto publicado no site do clube, o treinador de 45 anos
já vai comandar as atividades no CT da Barra Funda amanhã (28) pela
manhã, antes de ser apresentado oficialmente à torcida. Às 13h (horário
de Brasília), a equipe tem viagem marcada para o Rio de Janeiro. No
sábado, encontro marcado com Flamengo, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ou seja: Diniz já terá missão ingrata logo em sua estreia estreia,
contra o líder, que vem de oito vitórias seguidas pela competição.
Depois da saída de Cuca, o plano inicialmente anunciado pelo diretor
de futebol Raí era de que o coordenador técnico Vagner Mancini fosse
assumir o cargo interinamente. Essa nova gestão de Mancini na verdade,
que chegou a dirigir o time neste ano enquanto Cuca aguardava liberação
médica, nem começou. Horas depois veio anúncio de Diniz. Como
consequência, o coordenador preferiu se desligar do clube. Na visão de
Mancini, era hora de abrir espaço para formação de uma nova comissão
técnica, independente.
Ao contrário do que aconteceu nos
constantes processos de troca de técnico do São Paulo nos últimos anos,
desta vez a diretoria foi pega de surpresa. Desde o início da gestão de
Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, quando o clube iria alterar o
seu comando técnico, era comum que alguma negociação estivesse
engatilhada ou que o clube ao menos tivesse um nome como prioridade
clara. Não foi o caso com Diniz, embora a negociação tenha avançado de
modo rápido.
"É um sonho realizado. Estou muito feliz e pronto para este novo
desafio na minha carreira. Tenho certeza de que faremos um grande
trabalho juntos", disse o treinador ao site do São Paulo.
Diniz
chegará ao clube acompanhado pelo preparador físico Wagner Bertelli e
pelo auxiliar técnico Márcio Araújo. Em seu último trabalho, no Fluminense, o treinador disputou 44 partidas, venceu 17, empatou 11 e perdeu 15, com 49,24% de aproveitamento. Ele foi demitido em agosto, quando o time carioca estava na zona de rebaixamento do Brasileirão.
(Por: osé Eduardo Martins/Do UOL, em São Paulo (SP)
Nenhum comentário:
Postar um comentário