Exército nas ruas de Fortaleza, no Ceará - AFP
Brasília - Uma comissão para buscar uma solução que
ponha fim à paralisação de parte dos policiais militares do Ceará foi
definida nesta quarta-feira. Os nomes foram definidos após uma reunião
na sede do Ministério Público do Estado (MPCE), que sugeriu a criação do
grupo.
Além do procurador-geral do estado, Juvêncio Viana,
farão parte da comissão, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), o
corregedor-geral, desembargador Teodoro Silva Santos e o
procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro.
Conversa
Conversa
Pelo twitter, o presidente da Assembleia Legislativa
do Estado do Ceará, deputado José Sarto (PDT-CE), afirmou que “a Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB-CE) buscará interlocutores com o
movimento”. A avaliação das autoridades é de que há necessidade de abrir
canal de conversa com os policiais, mas sem recuar de punições já
determinadas pelo comando da Polícia Militar.
A comissão também não deverá negociar os termos da proposta de reajuste que já havia apresentada pelo governo do estado e, segundo o governador Camilo Santana, havia sido negociada e aceita por dirigentes de associações de militares e parlamentares ligados à categoria. O soldo de um soldado, hoje de R$ 3,2 mil, passaria a ser R$ 4,5 mil até o final de 2022.
Assassinatos
Até a meia-noite às 23h59 de segunda-feira, ao menos
170 pessoas foram assassinadas no Ceará desde o início do motim, no
último dia 19. Os registros abrangem homicídios dolosos (quando o
assassino age com a intenção de matar), feminicídios e latrocínios
(furto seguido de morte).A comissão também não deverá negociar os termos da proposta de reajuste que já havia apresentada pelo governo do estado e, segundo o governador Camilo Santana, havia sido negociada e aceita por dirigentes de associações de militares e parlamentares ligados à categoria. O soldo de um soldado, hoje de R$ 3,2 mil, passaria a ser R$ 4,5 mil até o final de 2022.
Assassinatos
Procurada pela Agência Brasil, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará disse que, por uma questão de “estratégia de segurança”, não divulgará mais balanços de mortes durante o motim que hoje completa nove dias.
(Por Agência Brasil)
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