quarta-feira, 18 de março de 2020

Empresas de ônibus de Natal mantém serviço e reforçam limpeza para evitar contágio de coronavírus, diz Seturn. De acordo com entidades, usuários devem usar pagamento em cartão para evitar contágio por meio do dinheiro. Apenas as linhas do campus da UFRN estão suspensas.

CORONAVÍRUS
 Parada de ônibus em Natal — Foto: Igor Jácome/G1
 Parada de ônibus em Natal — Foto: Igor Jácome/G1

As linhas de ônibus continuarão circulando em Natal, mesmo com a suspensão de aulas e outros serviços para prevenção ao novo coronavírus, o Covid-19, segundo assegurou o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn) em nota enviada nesta terça-feira (17). De acordo com a entidade, nesse período a limpeza da frota será reforçada.

Apenas as linhas do Campus Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte serão paralisadas enquanto perdurar o período de suspensão de aulas na instituição.

As empresas ainda recomendaram que a realização do pagamento das tarifas seja feito pelo cartão eletrônico NatalCard para evitar o uso de dinheiro, visando prevenir a propagação da doença.

Aos estudantes, o Seturn também aconselhou a utilização do aplicativo Meu NatalCard para solicitar online a Carteira de Estudante ou fazer as recargas dos créditos eletrônicos.

Por fim, justificando retração da atividade econômica, o Seturn pediu que as autoridades públicas municipais e estaduais reconheçam a função social do transporte público e desonerem os custos do serviço, com isenção de impostos como o ISS (Imposto Sobre Serviços).

"O Governo Federal anunciou uma série de medidas econômicas para evitar o colapso da atividade econômica, agora é preciso que o Município conceda imediatamente a isenção do Imposto sobre Serviços (ISS) esperada quando do cancelamento do reajuste da tarifa ocorrido em fevereiro passado, assim como o Estado promova da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o combustível, para evitar a falência do setor de transportes", disse na nota.


(Por G1 RN) 

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