
Flamengo permanece com 100% de aproveitamento na Libertadores (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

De pênalti, o artilheiro Gabigol fez seu 11º gol em dez jogos pelo Flamengo na temporada - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Rio - Avassalador. De volta ao Maracanã pela
Libertadores, o Flamengo manteve a rotina de atropelar os adversários e
não teve pena do Barcelona de Guayaquil. A vitória por 3 a 0, com gols
de Gustavo Henrique, Gabigol e Bruno Henrique, saiu até barata para os
equatorianos, que nem anotaram a placa do rolo compressor de Jorge
Jesus.
Quando o assunto é Libertadores, o Rubro-Negro torna-se
uma máquina de triturar os adversários no Maracanã. Com a goleada sobre
o Barcelona, o time manteve uma média de três gols por jogo atuando no
estádio sob comando de Jesus. E o desempenho defensivo também
impressiona: nenhum gol sofrido em quatro jogos disputados.
Envolvente e objetivo, o Flamengo foi avassalador durante todo o jogo.
Na etapa inicial, foram 73% de posse de bola, mas a equipe tinha
dificuldade para furar a forte marcação do time equatoriano. Apesar do
domínio absoluto, o Mais Querido só conseguiu abrir o placar aos 38
minutos. Após jogada ensaiada em escanteio, Everton Ribeiro cruzou para
zagueiro Gustavo Henrique, que cabeceou firme para marcar seu primeiro
gol com a camisa do rubro-negra.
Bastou abrir a porteira para o time de Jorge Jesus
deslanchar. Léo Pereira resvalou de cabeça e a bola pegou no braço de
Jonatan Álvez. O arbitro argentino Facundo Tello assinalou pênalti,
convertido por Gabigol, que lavou a alma depois de errar duas cobranças
no sábado, contra o Botafogo.
Já em ritmo de treino, o Flamengo usou o segundo tempo
para administrar o resultado. Logo no início, Bruno Henrique deu um
susto na torcida após sofrer uma falta dura. Mas, aos sete minutos,
Arrascaeta cobrou escanteio e o camisa 27 desviou de cabeça para ampliar
o marcador e deixar os rubro-negros mais tranquilos.
Inquieto como sempre, Jorge Jesus queria mais. Promoveu
as entradas de Thiago Maia, Vitinho e Michael, mas não deu resultado.
Nada que diminuísse a empolgação dos mais de 63 mil presentes, que viram
o time que viram o time controlar a vantagem sem sustos na etapa final.
(Por
Danillo Pedrosa e Venê Casagrande/O Dia)
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