Após os
professores da rede estadual de ensino deflagarem greve, os próximos a
aderirem ao movimento grevista podem ser os de Natal. Nesta sexta-feira
(6), a categoria se reuniu e marcou uma assembleia com indicativo de
greve para a próxima quinta-feira (12). Os educadores cobram o reajuste
de 12,84% no piso do magistério de acordo com o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte-RN).
Em
comunicado à imprensa, o Sinte afirmou que a prefeitura fez uma proposta
extraoficial para o pagamento do piso em duas parcelas que não atende à
correção de 12,84%, sendo a primeira parte paga em abril com efeito
retroativo para ativos e correção de 6,22%. Sobre a data de pagamento da
segunda parcela, o sindicato alertou que a data e o percentual de
correção seriam discutidos apenas em junho, após nova rodada de
negociações.
Além do
reajuste, os professores reclamam do atraso no pagamento retroativo dos
meses de janeiro e fevereiro do piso de 2017 para os aposentados e ainda
do retroativo dos meses de janeiro a maio de 2018. Segundo o relato dos
educadores, apenas os ativos foram beneficiados com a quitação da
primeira parcela, de um total de 12, no último dia 15 de fevereiro.
Outro
ponto da pauta de reivindicação dos professores do município é a falta
de merenda e de limpeza nas escolas. O Sinte apontou que a Prefeitura
não renovou o contrato com as empresas terceirizadas. A reportagem
entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, por meio de
sua assessoria de comunicação, que respondeu que só irá se posicionar
sobre o tema quando for oficialmente comunicada pelo sindicato.
A greve
dos professores do Estado foi iniciada nessa quinta-feira (5). Os
educadores estaduais também cobram o reajuste de 12,84% e não aceitaram a
proposta feita pelo Governo Fátima de quitar o valor em três parcelas
cumulativas de 4,11% para os ativos nos meses de junho, setembro e
dezembro de 2020. Já para os aposentados, o reajuste seria feito nos
meses de agosto, outubro e dezembro de 2020.
(Por:Portal da Tropical)
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