GOVERNO
O ministro Paulo Guedes afirmou que o governo está preparando quatro
grandes privatizações para os próximos 3 meses. Porém, ele não disse
quais as empresas estatais devem ser vendidas, destaca o site Poder 360.
Em entrevista à emissora CNN Brasil, o ministro falou sobre a
aproximação do presidente Jair Bolsonaro com políticos do chamado
Centrão.
“Houve justamente esse questionamento: ‘Bom, agora que o presidente
buscou o centro democrático, ou o Centrão, isso agora vai exigir o
aparelhamento das estatais?’. Não. Nós vamos fazer 4 grandes
privatizações nos próximos 30, 60, 90 dias“, disse Guedes.
Ao ser perguntado se os Correios seriam privatizados, Guedes disse
que “está na lista seguramente, só não vou falar quando. Eu gostaria de
privatizar todas as estatais”. Para ele, “há muito valor escondido
debaixo das estatais”. “As subsidiárias da Caixa são 1 bom exemplo. Ali,
há R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões ou R$ 50 bilhões em 1 IPO grande.“
Com forte impacto na economia, a pandemia da covid-19 também foi assunto
da entrevista. Guedes disse que o Brasil vai precisar de 1 aumento da
dívida pública para assegurar a sobrevivência de empresas e ajudar
pessoas físicas durante esse período. Ele analisa que “nossa preocupação
essencial, hoje, não é mais o buraco negro fiscal como até 1 ano atrás,
mas sim emprego, renda e saúde”.
O ministro explicou que trabalha com a previsão de que a pandemia
perderá força em 2 ou 3 meses, segundo projeções do Ministério da Saúde.
Para ele, o Brasil já está “saindo do buraco“.
“As notas fiscais eletrônicas, que representam as transações entre as
empresas, cresceram 2 dígitos em maio sobre abril. E em junho já está
no nível anterior a abril. Há 1 esporte nacional de autossabotagem,
quando dizem que a gente não vai se recuperar, mas nós já estamos saindo
do buraco”, disse.
Um dos fatores que ajudaram o Brasil, segundo Guedes, foi a
continuidade das exportações mesmo durante a pior fase da covid-19 no
mundo. “O choque externo não veio, então já precisamos rever a queda de
10% para uma queda em torno de 6%. A China precisa de minério e proteína
animal, e para cada dólar que exportamos para os Estados Unidos,
exportamos 3 para a China. Isso nos manteve equilibrados”, afirmou.
(Por:Blog República de Curitiba)
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