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Rogério Caboclo, presidente da CBF para gestão 2019-2023 - 17/04/2018 Leandro Lopes/CBF
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade nesta sexta-feira, 4, segundo informações do site globoesporte.com. A denúncia tumultua ainda mais o ambiente da seleção brasileira, que nesta noite encara o Equador pelas Eliminatórias, sob risco de boicote dos atletas à realização da Copa América, por desavenças com o próprio Caboclo.
A denúncia foi protocolada no início da tarde na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade pela funcionária, que trabalha no setor de cerimonialistas da entidade e teve sua identidade preservada. Segundo a reportagem, a mulher em questão alegou sofrer os abusos desde abril do ano passado. No documento, ela afirma ter provas de suas alegações e pede que Caboclo seja investigado, afastado pela entidade e, punido pela Justiça Estadual.
A funcionária diz ter sofrido constrangimentos em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da CBF. Na denúncia, ela cita episódios em que o dirigente perguntou se ela se “masturbava” e em que tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”. Ainda segundo a denunciante, os comportamentos abusivos eram constantes, sempre com Caboclo aparentando estar alcoolizado.
O globoesporte.com informou que o documento foi enviado por e-mail ao presidente da Comissão de Ética e ao diretor André Megale, responsável pela Governança e Conformidade. Apesar de ter sido formalizada nesta sexta, a denúncia já era de conhecimento da cúpula da CBF, motivo pelo qual Caboclo vem evitando entrevistas, mesmo em meio a decisões importantes, como a mudança da Copa América para o Brasil. A funcionária está afastada por motivos de saúde desde que relatou suas queixas e apresentou evidências a colegas, há cerca de um mês e meio.
Pouco antes da partida contra o Equador começar, a CBF se manifestou brevemente sobre oc caso: “Nota dos advogados: A defesa de Rogério Caboclo responde que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF.”
(Por:Veja.com.br)
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