quarta-feira, 21 de julho de 2021

Galvão Bueno e família tem contas bancárias bloqueadas pela Justiça. O narrador da Globo foi avalista na aquisição de um crédito em nome de sua empresa e não realizou pagamento de duas parcelas

DEVE 1,3 MILHÃOGalvão Bueno

 Galvão Bueno

Galvão Bueno - que já perdeu a paciência durante a transmissão da Europa-   teve suas contas bloqueadas judicialmente, depois de reconhecer um débito de mais de R$ 1,3 milhão junto a um credor, que foi homologado pela Justiça. O narrador da Globo foi avalista na aquisição de um crédito em nome de sua empresa, a Virtual Promoções Participações. O pedido de bloqueio das contas bancárias de Galvão foi deferido pelo juiz Rodrigo Galvão Medina, da 9ª Vara Civil de São Paulo, após a não realização do pagamento de duas parcelas junto à empresa Leste Credit (Fundo de Investimento), que foram acordadas previamente entre as partes envolvidas com um desconto de cerca de R$ 421 mil.

O credor então pediu à Justiça a penhora de valores das contas do apresentador esportivo e de seus familiares, que também assinaram como avalistas na aquisição do crédito. A solicitação do bloqueio foi necessária para garantir o pagamento do débito, cujo valor em aberto estaria em cerca de R$ 760 mil. Foram encontrados nas contas de Galvão cerca de R$ 1,4 mil, valor já bloqueado. Já em nome de Desirée, mulher dele, foram bloqueados cerca de R$ 90 mil. Houve, também um bloqueio de R$ 26 encontrados nas contas da empresa Virtual Promoções e Participações Eireli e ainda foram encontrados R$ 4,3 mil nas contas em nome da filha de Galvão, Letícia. 

Segundo consta no processo, que teve início em junho, Galvão realizou o pagamento da expressiva quantia de R$ 600 mil, contudo, para quitar a dívida ainda faltavam outras duas parcelas de pouco mais de R$ 120 mil, que não foram pagas nas datas combinadas no acordo. Por conta disso, o credor retomou a cobrança judicial no valor integral da dívida confessada (R$ 1,3 milhão) e com todos os acréscimos legais e contratuais. O valor original do empréstimo era de R$ 1,6 milhão.  

Os advogados de Galvão informaram à Justiça que há uma abusividade dos valores cobrados, pretendendo assim prosseguir com a ação em trâmite - embargos à execução - discutindo, inclusive, a legalidade da cobrança e requerendo uma prova pericial contábil. O credor, por sua vez, discorda da medida, já que o acordo descumprido por Galvão e homologado pela Justiça teria cláusula de renúncia destes embargos à execução. Agora, os advogados de Galvão e de sua mulher tentam desbloquear todos os valores, inclusive os R$ 90 mil que, de acordo com o alegado nos autos processuais, seriam de natureza salarial e alimentar, sendo recebidos por prestação de serviços e, por esta razão, seriam impenhoráveis. 


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