quarta-feira, 1 de abril de 2015

Espetáculo Paixão de Cristo em Ponta Negra acontece neste domingo. Com expectativa de público de duas mil pessoas, fieis de todos os cantos do Estado se empolgam com o evento

PRESTIGIE

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A Paróquia de Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, em Ponta Negra, por meio da integração dos grupos de oração, pastorais e paroquianos e sob a coordenação da Comunidade Cristo Ressuscitado, realiza, mais uma vez a peça “A Paixão de Cristo”. Será no próximo domingo (05), na praça Tancredo Neves, a partir das 19h30. A entrada é gratuita.

A apresentação teatral acontece desde 1995, como destaca o coordenador geral, Renato Gulliver. “A peça faz parte da espiritualidade da Semana Santa e é um subsídio didático e catequético que emociona os espectadores pela história de total entrega do Homem-Deus que é flagelado e morto para a salvação da humanidade e que ressuscita por misericórdia ao homem. É uma manifestação cultural de caráter religioso, que promove o mergulho na contemplação dos mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus, segundo a narrativa dos Evangelhos e pelo ensino do Magistério da Igreja Católica”.

Renato ressalta que não se trata de um espetáculo: “É uma peça formada por uma equipe numerosa, mas amadora, cujo objetivo não é realizar um espetáculo, mas evangelizar. Não somos profissionais, temos a missão de atingir os corações das pessoas, levando a mensagem daquela que é a maior história de amor do mundo”, comenta Renato.

São cerca de 70 atores da própria comunidade, além de 100 pessoas nos bastidores. Todo o evento é realizado a partir de doações da comunidade e de empresas que apoiam e patrocinam. Com expectativa de público de duas mil pessoas, fieis de todos os cantos do Estado se empolgam com a expectativa de ver a simulação da história tão perto, ainda que em escala reduzida.

“Eu já fui em Nova Jerusalém [Pernambuco] e achei lindo. Chorei do começo ao fim. Já para essa peça ao ar livre em Ponta Negra, eu nunca fui. Mas esse ano eu vou, pois tenho muito que agradecer a Deus pelo que ele me deu no ano que passou e o que ele continua me dando”, confessa Luzia do Carmo, uma professora aposentada que costuma assistir filmes bíblicos na companhia da família. “Desde que me entendo por gente que a gente vê lá em casa”.

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