quarta-feira, 20 de maio de 2015

2ª Audiência Pública discute a Lei que regulariza o ciclomotor em Natal‏, Veículo é muito utilizado por pessoas com menor poder aquisitivo

CINQUENTINHA
 
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A Câmara dos Vereadores de Natal convocou para o dia 22 de MAIO, de 2015, às 9 horas, uma audiência pública para discutir sobre a regularização do licenciamento das motos conhecidas como “cinquentinha”, amplamente utilizadas por pessoas com menor poder aquisitivo tanto em Natal como nas cidades do interior do Estado.

Essa audiência também marcada pelo vereador Fernando Lucena visa debater com essa casa legislativa a Lei proposta e já aprovada, mas amplamente questionada  por  usuários e revendedores de cinquentinha  que a consideram injusta e incompleta. Dentre as presenças garantidas estão o STTU (órgão da Prefeitura encarregado pelo trânsito no município e que foi quem delegou ao estado a competência para o emplacamento através de convênio firmado entre os 2 órgãos , além do Detran e CPRE (Comando de Policia Rodoviária Estadual), e tem o intuito de dar continuidade a discussão acerca do emplacamento no município de Natal.

“Observa-se que nas cidades onde o emplacamento ocorre pelo órgão de trânsito municipal as taxas são justas, facilitando o acesso à classe usuária deste veículo que sabemos ser de baixa renda. Isso é o mínimo aceitável, pois passaríamos a ter uma  legalização do uso do ciclomotor de uma  maneira justa e não injusta e incompatível com o baixo poder aquisitivo dos usuários de ‘cinquentinhas’,” lembrou Zenilde Oliveira,  proprietária da Revenda Traxx Brasil Motos, em Natal.

O que fica evidente, e merece destaque é que nessa Audiência Pública do dia 22 de maio, todos (usuários, revendedores e vereadores) são a favor da regulamentação, registro e licenciamento anual dos ciclomotores, como sendo veículos de duas ou três rodas providos de motor a combustão interna, cuja cilindrada não exceda a 50 centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabricação não seja superior a 50 km/hora, conforme define o Código Brasileiro de trânsito – CTB. Todavia, essa regulamentação  precisa ser justa.

“Somos totalmente a favor do registro e licenciamento do ciclomotor principalmente por que contribuirá para um trânsito mais educado e seguro em nossas cidades. Porém, mesmo sendo legal (estando dentro da lei) ele precisa ser justo e aqui a nossa ressalva. Defendemos que essa lei obedeça ao Art 129 do CTB , que na íntegra diz que o registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários, em vez de simplesmente transferir aos Detrans. Ou seja, o Município deve assumir toda a responsabilidade, e assim estabelecer taxas compatíveis – portanto justas –  com o poder aquisitivo do usuário de ciclomotor. E mais: é importante que este dinheiro fique no município para ajudar em campanhas educativas, inclusive bancando a inclusão da disciplina de educação de trânsito na grade curricular do município, pois, segundo a ONU, quem mais morre de acidente de trânsito no mundo são pedestres“, defende Luis Sucupira, coordenador da campanha permanente Ande Numa Boa, Pilote Com Segurança, da Traxx Motos.

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