RECONHECIMENTO
Durante a sessão plenária desta quinta-feira (25), a primeira após o
fim do luto oficial pela morte do deputado Agnelo Alves (PDT), ocorrida
no último domingo (21), os parlamentares voltaram a destacar a
importância do parlamentar para o Legislativo e para a história política
do Estado. Em todos os pronunciamentos e apartes Agnelo recebeu
homenagens.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira
(PMDB), disse que Agnelo trabalhava como um apaziguador das ideias,
formador dos princípios e, sobretudo, como articulador genial. “Agnelo
era um jornalista. E como ele dizia, era o que mais gostava de ser. De
ser ele, nas ideias expostas, nos papeis, nos jornais ou nas ondas de
rádio. De ser ele, no português castiço, que escrevia, e de ser ele na
coluna diária do jornal Tribuna do Norte. Ele vivia o jornalismo,
suspirava o jornalismo e seu último suspiro foi na página do jornal que
ele mais amava”, disse o presidente, que propôs uma sessão solene para
homenagens a Agnelo.
Ezequiel afirmou que Agnelo irá deixar, sem dúvida nenhuma, boas
lembranças: “Da sua luta vigilante, de homem forte, de ultrapassar as
adversidades que a vida lhe impôs, inclusive na sua saúde. Era um ser
capaz de evoluir no tempo. Um homem que não perdia o seu norte, mas
acompanhava a evolução do tempo, sempre surpreendendo com ideias novas
para fazer política”.
O deputado George Soares (PR) disse que, apesar de não ser da mesma
geração, ia sentir a perda de um amigo e parceiro. Carlos Augusto Maia
(PT do B) afirmou que Parnamirim foi cenário de muitas conquistas graças
a atuação de Agnelo, que fez um trabalho elogiável: “Sua gestão
engrandeceu Parnamirim, pois ele plantou sementes que geram bons frutos e
a cidade tem sua história antes e depois de Agnelo, que deixou lá um
legado imenso. Sua história teve muitas páginas e capítulos, mas a maior
herança foi sua luta pela vida”, afirmou o deputado.
Para Dison Lisboa (PSD), a partida de Agnelo gera uma perda não
somente para o Estado, mas para a política: “Ele deixou um grande
legado, era considerado a cabeça pensante da família, o homem das
grandes estratégias políticas. Aprendi muito nessa convivência, com sua
larga experiência. Alguém que, desde cedo, teve sempre que superar as
dificuldades”, afirmou Dison.
José Dias (PSB) destacou a “Excepcional inteligência” de Agnelo. “Foi
um homem da luta, da dissidência, do protesto. Alguém que não calava,
até quando o tentaram calar e foi também um político de construção,
conciliador e formador de apoio”, disse.
Também prestaram homenagens a Agnelo os deputados Souza Neto (PHS),
Fernando Mineiro (PT), Tomba Farias (PSB), Gustavo Carvalho (PROS), José
Adécio (DEM), Ricardo Motta (PROS), Raimundo Fernandes (PROS), Gustavo
Fernandes (PMDB), Albert Dickson (PROS), Cristiane Dantas (PSB) e Nélter
Queiroz (PMDB).
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