Segundo Dana Majhi, sua mulher Amang morreu de tuberculose na terça-feira em um hospital na cidade de Bhawanipatna, no Estado de Orissa. A equipe do hospital insistiu para que ele removesse o corpo, mas como Majhi não tem condições financeiras para contratar um serviço funerário, foi obrigado a levar o corpo da mulher na quarta-feira, reportou a rede britânica BBC.
“Eu implorei para o hospital fornecer uma ambulância para levar o corpo da minha esposa, mas não consegui nada. Como sou um homem pobre e não posso contratar um veículo particular, não tive escolha a não ser carregar seu corpo no ombro”, disse Majhi.
Na manhã de quarta-feira, ele enrolou o corpo de Amang em um tecido e começou sua longa jornada para sua vila em Melghar, que fica a 60 quilômetros do hospital, acompanhado da filha Chaula.
Majhi caminhou 12 quilômetros até que moradores intervieram e uma ambulância finalmente apareceu. Amang foi cremada na própria quarta.
Outro lado
O hospital nega as acusações. “A mulher foi internada no hospital na terça-feira e morreu na mesma noite. O marido levou o corpo sem informar nenhum funcionário do hospital”, disse o médico B Brahma.Segundo o jornal The Indian Express, uma porta-voz do serviço funerário público de Kalahandi, região onde Bhawanipatna está localizada, afirmou que designou um veículo para transportar o corpo de Amang Majhi assim que recebeu o pedido, mas ele não esperou pelo carro.
Ainda de acordo com a publicação, Majhi receberia uma ajuda financeira do governo para cobrir os gastos da cremação.
O governo indiano anunciou que forneceria serviço de transporte funerário do hospital para a casa da família para a população carente, mas dezenas de corpos tiveram de ser transportados em bicicletas, riquixás e outros veículos improvisados nos últimos meses, informou a BBC.
por:Veja
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