O governo venezuelano também denunciou o que chamou de “tríplice aliança” da “direita extremista”, formada por seus três sócios no bloco, que estaria usando “manobras legalistas” para impedir que a Venezuela tome posse. “A Venezuela rechaça categoricamente a invenção de uma tese fraudulenta… da falsa e suposta vacância na presidência pro tempore, que exercemos legalmente a partir de 29 de julho”, disse a chancelaria venezuelana em comunicado.
Brasil e Paraguai argumentam que o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não está em condições políticas nem econômicas de assumir a presidência do Mercosul, por causa da crise interna que assola o país e pelas denúncias de violações de direitos humanos.
O governo brasileiro também considera que a Venezuela não cumpriu com os requisitos para se tornar membro pleno do bloco. A Argentina disse que a presidência não pode ser assumida até que se concretize a transmissão com suas formalidades.
O Uruguai deu por finalizado na sexta-feira, dia 29, seu período na presidência do Mercosul e os tratados internos, que têm por critério a ordem alfabética, estabelecem que caberia à Venezuela ocupar o posto pelos próximos seis meses. Entretanto, o ato de transmissão de comando, que estava previsto para fim de junho, foi adiado devido às divergências. Ainda assim, Montevidéu recomendou que a Venezuela assuma a presidência.
(Com Reuters)
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