SERÁ VERDADE
Soldados iraquianos comemoram vitória depois de batalha tensa (Chris McGrath/Getty Images)
Soldado iraquiano utiliza capacete como armadilha para que um
franco-atirador do Estado Islâmico revele sua posição em Mosul, no
Iraque (Carl Court/Getty Images)
Soldado do exército iraquiano ajusta seu rifle durante ofensiva na cidade de Mosul, no Iraque (Carl Court/Getty Images)
Mulher carrega sobrinha para centro de distribuição de alimentos
instalado em Mosul após investida do exército iraquiano contra o Estado
Islâmico (Carl Court/Getty Images)
As forças armadas do Iraque capturaram nesta quinta-feira (29) a mesquita de Mosul, local onde o Estado Islâmico (EI) proclamou sua versão de “califado” há três anos.
Autoridades iraquianas esperam que a longa batalha por Mosul termine nos próximos dias, visto que o restante dos combatentes do EI recuaram para apenas algumas áreas da Cidade Velha.
Retomar a Grande Mesquita de Al-Nuri
representa uma vitória simbólica para as forças iraquianas, que vêm
lutando há mais de oito meses para conquistar Mosul, cidade do norte do
país que tem servido como capital do EI no Iraque.
A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos diários contra os extremistas islâmicos desde o verão de 2014.
Os insurgentes explodiram a mesquita medieval e seu
característico minarete inclinado na semana passada, enquanto forças
iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos iniciavam o avanço em sua
direção.
A bandeira preta dos extremistas estava hasteada no minarete Al-Hadba, desde junho de 2014.
A queda de Mosul marcaria efetivamente o fim da metade
iraquiana do califado do grupo terrorista, embora ainda controle
territórios ao sul e ao oeste da cidade. Sua capital na Síria, Raqqa,
também está cercada pela coalizão liderada por curdos e apoiada pelos
EUA
O grupo perdeu em três anos 60% do território que havia
conquistado e 80% de sua receita, de acordo com um estudo da IHS Markit,
uma consultoria de inteligência da Inglaterra. O território do
“califado” autoproclamado passou de 90.000 km², em 2015, para 36.200 km²
em junho de 2017.
O custo da batalha, entretanto, tem sido enorme. Em adição
às mortes militares, estima-se que milhares de civis foram mortos no
conflito.
Aproximadamente 900 mil pessoas, cerca de metade da
população pré-guerra da cidade, fugiu da batalha, buscando abrigo em
campos de refugiados ou com parentes e amigos.
Civis que ficaram presos na cidade sofrem com a fome e
privações e correm risco de morte ou de lesões, e muitos prédios foram
destruídos.
(Com agências)
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