segunda-feira, 26 de junho de 2017

Paquistão tem 148 mortos após explosão de caminhão com petróleo. Segundo autoridades locais, o acidente aconteceu depois que motorista perdeu o controle do veículo e bateu na rodovia

NO PAQUISTÃO
 
 Soldado fica de guarda em meio a veículos queimados após explosão de caminhão que levava petróleo em Bahawalpur, no Paquistão neste domingo. (Reuters/Stringer/VEJA.com)

Pelo menos 148 pessoas morreram queimadas no Paquistão, neste domingo, após a explosão de um caminhão que transportava petróleo. Segundo profissionais que atuam nas equipes de socorro, o número de mortes ainda pode aumentar, pois outras 50 pessoas estão em estado crítico.

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Antes de explodir, o caminhão virou na estrada e derramou combustível, em uma rodovia no distrito de Bahawalpur. Funcionários do tráfego fecharam a estrada nos dois sentidos e avisaram os transeuntes para ficar longe, em razão do risco de explosão, mas pessoas de áreas próximas se reuniram em torno do derramamento para coletar petróleo. Só depois, por volta das 6h do horário local (22h de sábado em Brasília), o incêndio teve início.

“Nós avisamos as pessoas, nós dissemos a eles que este petróleo poderia explodir a qualquer momento, mas muitas pessoas ainda vieram buscar o petróleo, muitas com jarros e garrafas”, disse Imran Shah, porta-voz da polícia rodoviária.

Funcionários do governo local disseram que o derramamento ocorreu quando centenas estavam no local. A bola de fogo engoliu a multidão e os veículos nas proximidades. O desastre ocorreu na véspera do feriado muçulmano de Eid al-Fitr, que marca o fim do mês de jejum do Ramadã. Enquanto a Arábia Saudita e a maioria dos outros países muçulmanos celebraram o feriado no domingo, os paquistaneses vão comemorar na segunda-feira.

As filmagens e as imagens transmitidas nos canais de televisão locais mostravam uma extensão de estrada enegrecida pelo fogo e as cascas carbonizadas de veículos queimados, incluindo o caminhão de combustível virado. Autoridades locais disseram que 75 motocicletas foram danificadas.

Segundo autoridades, os hospitais locais não estavam equipados para lidar com um acidente dessa escala. Helicópteros militares e do governo foram chamados para transportar os feridos graves para hospitais nas cidades próximas.

(Com Estadão Conteúdo)

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