Reunião da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara ontem
A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final (CCJ) da Câmara Municipal de Natal aprovou nesta segunda-feira, 9, um projeto de lei que estabelece punições para servidores que praticarem assédio moral nas dependências da administração pública municipal.
De autoria do vereador Ney Lopes Júnior (PSD), o projeto fixa regras que valem para assédio moral contra servidores públicos efetivos, contratados ou nomeados para cargo de confiança e de chefias municipais em órgãos das administrações direta ou indireta.
A proposta estabelece como punições a advertência; suspensão de até 30 dias, impondo-se ao servidor punido a participação em curso de comportamento social; multa de pelo menos cinco salários mínimos; e até demissão do cargo ocupado na gestão pública municipal.
Se aprovada definitivamente pela Câmara e sancionada pelo prefeito Álvaro Dias, a lei vai classificar como assédio moral atos como marcar tarefas para servidores com prazos impossíveis de serem cumpridos, criticar com persistência, criar condições de trabalho humilhantes ou degradantes e afastar ou transferir de função sem justificativa.
Relatora do projeto na CCJ, a vereadora Nina Souza (PDT) diz que a proposta de Ney Lopes Júnior amplia o leque de normas já existente. “A anterior, promulgada em 2002, é muito sucinta, tendo, por exemplo, apenas quatro artigos. A proposta por Ney Lopes Júnior é composta por 9 artigos que têm todo o detalhamento sobre as penalidades e a forma de identificação desse assédio, sendo muito mais amplo do que a lei que está em vigor atualmente”, ressaltou a vereadora.
“O assédio moral, infelizmente, tem se tornado prática comum na nossa cidade, seja num ambiente público ou privado. Percebendo isso, visualizei a possibilidade de evitar o avanço dessa prática com apresentação do PL tentando assim coibir tais atos dentro das repartições públicas municipais”, explica o vereador Ney Lopes Júnior.
O projeto segue para a Comissão de Orçamento e Finanças antes de ser submetido ao plenário.
(Por: AgoraRN)
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