PLANALTO
O presidente Jair Bolsonaro acompanhado do cirurgião Antonio Macedo e o cardiologista Leandro Echenique (Reprodução/Facebook/VEJA)
O presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma nova cirurgia para corrigir uma hérnia incisional no próximo domingo. Esta será a quarta cirurgia do presidente desde setembro do ano passado, quando ele foi esfaqueado na cidade mineira de Juiz de Fora durante a campanha eleitoral. “Nessa situação, após três cirurgias, a chance de ter uma hérnia era alta, de mais de 10%”, explicou o cirurgião Almino Ramos.
Embora necessárias, as cirurgias deixam a parede abdominal mais enfraquecida. Infecções ou excesso de esforço físico podem contribuir para dificultar a cicatrização. É nesse contexto que surgiu a hérnia incisional do presidente. Com a parede abdominal mais fraca, a pressão dos órgãos internos pode provocar uma abertura da cicatriz. Assim, os órgãos da região do abdômen, como as alças intestinais, podem escapar pela abertura, formando um volume no abdômen. Os sintomas costumam ser dor e desconforto.
A operação pela qual o presidente será submetido é considerada de médio porte. Na cirurgia, o médico devolve o órgão que está saindo e fecha a abertura. Durante o procedimento, o médico pode optar por usar uma prótese, uma espécie de tela, para reforçar o local. O tempo de recuperação previsto é de dez dias. Em geral, nesse tipo de situação, indica-se que os pacientes utilizem uma cinta após a cirurgia para ajudar a diminuir a tensão local e ajudar na cicatrização.
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