

Na saída da superintendência da PF, cantor posa ao lado da namorada, Carol Proner, do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e do ex-ministro da Defesa, Celso Amorim (Futura Press/Folhapress)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
completou, ontem, um sexto de sua pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias de
cadeia por crime de corrupção e de lavagem de dinheiro no caso do
tríplex do Guarujá. Já pode ir para o regime semiaberto de prisão,
trabalhando durante o dia e voltando para dormir na cadeia.
Ocorre que tudo parece pronto em Porto
Alegre, sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), para
condená-lo no caso do sítio de Atibaia, reformado de presente para ele
pelas construtoras Odebrecht e OAS. Substituta de Sérgio Moro, a juíza
Gabriela Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão.
Se a decisão de Hardt for confirmada
pelos desembargadores do TRF-4, Lula sequer desfrutará de algum tempo no
regime semiaberto. O presidente Jair Bolsonaro continua torcendo para
que ele mofe na cadeia. Mas já admite que se Lula for solto não será
assim tão mal. Servirá para aumentar a polarização com o PT.
O melhor dos mundos para o ex-presidente
está nas mãos dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Amanhã, eles
decidirão se réus delatores devem ou não ser ouvidos antes dos demais
réus. Se entenderem que sim, a condenação de Lula no processo do tríplex
poderá ser anulada. A decisão beneficiará também outros réus.
(Por Ricardo Noblat/Veja.com.br)
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