terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Damares vai em busca de mulher sem mãos e pernas que foi rejeitada pelo INSS. Ex-sinaleira diz ter feito três pedidos no INSS, mas todos foram negados. Ela diz que precisa do benefício, pois a filha fica em casa para ajudá-la na alimentação e banho.

UM GESTO DE HUMANIDADE
 Damares vai em busca de mulher sem mãos e pernas que foi rejeitada pelo INSS 16

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, usou as rede sociais para dizer que vai procurar a mulher que teve o benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) rejeitado por não ter condições de assinar os documentos necessários que garantem o benefício.

A mulher chama-se Cleomar Marques, e ela não possui braços e pernas.

O caso aconteceu em Porto Velho, em Rondônia.

Uma servidora puxou os papéis e perguntou: ‘quem vai assinar? Você assina?’. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: ‘ah, então não vale’. Daí ela pegou, rasurou o papel e jogou fora”, afirma.

Ao tomar conhecimento do caso, Damares reagiu imediatamente nas redes sociais.

No Twitter, ela respondeu uma publicação do Movimento Brasil Livre (MBL) que repercutiu a situação.

Em resposta, Damares escreveu:

“Amanhã [hoje, 23/1] já vamos atrás dela”, disse.

 
Sem palavras pra descrever o funcionário que negou. Que bizarro. https://twitter.com/g1/status/1220107621816061953 

G1 @g1
Mulher sem mãos e pernas tem pedido de benefício negado pelo INSS por não poder assinar papel, em Rondônia https://glo.bo/30Ja7ya  #G1

 Ver imagem no Twitter

Amanhã já vamos atrás dela.

O relato de Cleomar

Em entrevista ao G1, que divulgou a situação, Cleomar disse que trabalhou por muitos anos como sinaleira em uma das usinas de Porto Velho. Ela relata que passou a sentir fortes dores no estômago, sendo encaminhada várias vezes para uma unidade de atendimento hospitalar.

Após várias tentativas para descobrir o que de fato estava acontecendo, Cleomar pediu para ser internada no pronto socorro do Hospital João Paulo II.

Foi então que os médicos decidiram operar a paciente. Após a cirurgia, Cleomar entrou em coma, teve infecção generalizada e os membros foram necrosando. Quando acordou não tinha mais os membros inferiores e superiores.

Quando eu acordei eu já estava assim [amputada]. Abriram tudo em mim, mas eu não vi nada. Só lembro de entrar na sala de cirurgia”, diz.

Leia o relato completo dela aqui

 (Por:Conexao Politica)
 

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