sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

“Meu papel é nacional”, diz Haddad ao negar tentar a prefeitura de São Paulo

ELEIÇÕES 2020


O PT ainda tenta emplacar Haddad para na disputa por São Paulo na eleição deste ano. O presidenciável derrotado mais uma vez ouviu o apelo para assumir a cabeça de chapa da sigla ao se reunir na terça-feira, 28, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os sete pré-candidatos ao pleito municipal. Todos se dispuseram a abrir mão de suas candidaturas caso o ex-prefeito aceitasse assumir a empreitada.

“Meu papel é nacional”, afirmou Haddad ao escutar a sugestão dos pré-candidatos, sem demonstrar a contrariedade que lhe é característica quando é indagado sobre o assunto. O relato foi feito pelo deputado federal José Guimarães (CE), que estava presente no encontro e que coordena o grupo de trabalho eleitoral do PT, diz a Revista VEJA.

Muitos analistas entendem que o PT não tem chances numa disputa em São Paulo levando em conta os números obtidos pelo partido nas últimas eleições.

Haddad, que já comandou São Paulo, teve uma gestão marcada por baixa popularidade e mau desempenho em avaliações, quando por exemplo foi considerado pior prefeito dentre 8 capitais na pesquisa Vox Populi.

Em 2018 Haddad foi derrotado no segundo turno da eleição presidencial. Ele assumiu a candidatura do PT depois de Lula ser impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa. Haddad obteve 47 milhões de votos (44%), mas perdeu para Jair Bolsonaro (sem partido), que conquistou quase 58 milhões de votos (55%).

Segundo Gleisi Hoffmann, Haddad é uma “referência nacional” e viajará o país com Lula para endossar as candidaturas petistas às prefeituras de todo o Brasil.


Para a prefeitura de São Paulo, a diretoria nacional do PT estipulou um calendário de debates que antecederão as prévias do partido, embora Lula seja contrário à manutenção da disputa interna. 

Postulam a candidatura os ex-secretários municipais Jilmar Tatto e Nabil Bonduki, os deputados federais Alexandre Padilha, Paulo Teixeira e Carlos Zarattini, o vereador Eduardo Suplicy e a militante Kika da Silva.


(Por:República de Curitiba)

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