ECONOMIA
Até o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em
lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto
Interno Bruto - FreeImages.com
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro assinou, nesta quinta-feira (30),
a medida provisória (MP) que fixa, a partir de fevereiro deste ano, o
salário mínimo em R$ 1.045. A mudança representa um aumento em relação
ao reajuste proposto no final do ano, já que o índice oficial de
inflação usado como referência para o aumento foi maior do que o
esperado.
"O valor do salário mínimo até então vigente era de R$
1.039,00 e fora calculado levando em conta a projeção do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor – INPC para o mês de dezembro de 2019. A
alteração se mostra necessária para adequar o valor do salário mínimo à
efetiva variação do INPC, divulgada em 10 de janeiro de 2020 pelo Banco
Central. Assim o valor de R$ 1.045, que passará a vigorar a partir de 1º
de fevereiro de 2020, manterá o real poder de compra do salário mínimo
para o corrente ano", informou o Planalto, em nota.
Segundo o governo, a nova MP será publicada na edição desta sexta-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU).
Até
o ano passado, a política de reajuste do salário mínimo, aprovada em
lei, previa uma correção pela inflação mais a variação do Produto
Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Esse
modelo vigorou entre 2011 e 2019. Porém, nem sempre houve aumento real
nesse período porque o PIB do país, em 2015 e 2016, registrou retração,
com queda de 7% nos acumulado desses dois anos.
O governo estima
que, para cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, as despesas elevam-se
em R$ 355,5 milhões, principalmente por causa do pagamento de benefícios
da Previdência Social, do abono salarial e do seguro-desemprego, todos
atrelados ao valor do mínimo.
(Por
Agência Brasil)
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