

Marielle tinha atuação combativa - Divulgação
Rio - O Tribunal de Justiça do Rio determinou, nesta
terça-feira, que o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM
Élcio Vieira de Queiroz serão levados a júri popular. Eles são acusados
no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista
Anderson Gomes no dia 14 de março de 2018. A decisão é do juiz Gustavo
Kalil da 4ª Vara Criminal.
Os dois serão julgados pelo duplo homicídio e pela
tentativa de assassinato da ex-assessora de Marielle que estava no carro
no momento do crime. Ronnie e Élcio foram presos preventivamente em
março de 2019.
Na decisão, o magistrado explica que a qualificação
do homicídio doloso (quando existe a intenção de matar) foi dada porque
os réus agiram por motivo torpe, armaram uma emboscada e dificultaram a
defesa das vítimas. Ambos estão respondendo por homicídio triplamente
qualificado.
“No mérito, de início, quanto aos crimes dolosos contra a vida, há provas de materialidade dos dois crimes de homicídio consumado, em detrimento das vítimas fatais Marielle e Anderson”, sentenciou.
O juiz também manteve a prisão preventiva dos réus durante o processo. As defesas de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz pediram a impronúncia do caso e absolvição sumária, alegando não haver indícios suficientes para apontá-los como autores do crime.
“No mérito, de início, quanto aos crimes dolosos contra a vida, há provas de materialidade dos dois crimes de homicídio consumado, em detrimento das vítimas fatais Marielle e Anderson”, sentenciou.
O juiz também manteve a prisão preventiva dos réus durante o processo. As defesas de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz pediram a impronúncia do caso e absolvição sumária, alegando não haver indícios suficientes para apontá-los como autores do crime.
O pedido por júri popular foi feito pelo Grupo de
Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério
Público do Estado (MPRJ). O órgão ainda pediu que os dois ficassem em
unidades penitenciárias separadas para evitar que os acusados
combinassem versões sobre o crime. O juiz, no entanto, escreveu que
julgaria a solicitação em outro momento.
(Por
O Dia)
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