quarta-feira, 11 de março de 2020

Vídeo: Drauzio Varella pede desculpas à família de menino, mas aponta 'exploração política'. 'Eu lamento, mas assumo totalmente a responsabilidade pela repercussão negativa que o caso tomou', afirmou

APÓS REPERCUSSÃO POR ABRAÇO A PRESA TRANS
 Drauzio Varella
 Drauzio Varella - Reprodução vídeo 

Rio - O médico Drauzio Varella usou as suas redes sociais, na tarde desta terça-feira, para compartilhar um vídeo em que comenta a repercussão da matéria do Fantástico em que abraça a transexual Suzy Oliveira. A reportagem foi exibida no último dia 1, no entanto, neste domingo, foi divulgado que a detenta foi condenada pelo estupro e assassinato de um menino de 9 anos.

Assista ao vídeo!




No vídeo, Drauzio explicou o ocorrido e se desculpou com a família da vítima. “Eu estou aqui para dar uma satisfação para todos aqueles que me acompanham. No último domingo (8) foi revelado para o País, inclusive para mim mesmo, o crime cometido por uma das entrevistas na matéria que apresentei no Fantástico no dia primeiro de março. É um crime que choca a todos nós", disse. 
 
O médico reforçou o argumento da nota divulgada por ele no domingo de que era "médico e não juiz".
 
"Escrevi uma nota em que fui sincero ao dizer que não entrei na cadeia como juiz, e sim como médico. Ser médico orienta o meu olhar em todas as situações, não só quando estou atendendo pacientes. Faço isso há mais de 50 anos, seja nos consultórios, na cadeia, nos livros que escrevi, na televisão, nos jornais e na internet", afirmou. 
 
E completou com um pedido desculpas à família da vítima: "Posso imaginar a dor e peço desculpas a família do menino que foi involuntariamente envolvida no caso".  
 
Drauzio também apontou a exploração política do caso: "Eu lamento, mas assumo totalmente a responsabilidade pela repercussão negativa que o caso tomou. Agora, eu gostaria de dizer claramente, sem chance de voltar atrás, que nunca fui e nem serei candidato a nada. As pessoas que estão explorando politicamente esse episódio podem ficar tranquilas".
 
 
 (Por O Dia)

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