
Vereador Fúlvio Saulo Mafaldo (Solidariedade)
O vereador de Natal Fúlvio Saulo Mafaldo (Solidariedade) defendeu nesta quinta-feira (19) que os recursos destinados no orçamento municipal para as festividades do São João sejam remanejados para a área da saúde, para atender à demanda crescente por causa da pandemia do novo coronavírus.
“O que tem que se fazer é focar na saúde. Todos os recursos que a Prefeitura do Natal dispuser devem ser investidos na saúde. São vidas que estão em jogo. A Prefeitura tem feito bastante festa, mas a saúde é prioridade”, afirmou o parlamentar, em entrevista ao programa Manhã Agora, da Rádio Agora FM (97,9).
Dependendo do volume de recursos, o remanejamento da verba teria de ser aprovado pela Câmara Municipal. O vereador defende, aliás, que a própria Casa contribua com a crise, devolvendo para o Executivo eventuais sobras orçamentárias contabilizadas em 2020. No ano passado, o Legislativo economizou R$ 5,5 milhões de sua receita e devolveu o recurso para a Prefeitura. “Todos os recursos devem ser focados para a saúde”, disse Fúlvio.
O vereador sugere a alocação de mais recursos para a saúde por entender que a rede municipal é deficitária. Na avaliação de Fúlvio Saulo, o sistema público de saúde de Natal não tem capacidade para suportar uma elevação significativa da demanda por causa da pandemia. “Não estamos preparados”, resume o parlamentar.
Fúlvio Saulo defende, ainda, que a Câmara Municipal invista na criação de um sistema informatizado que permita aos vereadores analisarem e votarem proposições à distância, sem necessidade de comparecimento ao plenário. Nesta quarta-feira (18), a Casa decidiu suspender os trabalhos por 15 dias por causa do coronavírus. “A gente poderia estar dando pareceres em comissões, priorizando o que fosse da saúde”, argumenta Fúlvio Saulo.
O último balanço do Ministério da Saúde – divulgado na noite desta quarta-feira – aponta que o Brasil já tem 428 casos confirmados de Covid-19, que é a infecção causada pelo novo coronavírus. O número total, contudo, chega a 529 se forem consideradas notificações das secretarias estaduais de saúde. Até agora, quatro pessoas morreram por causa da infecção.
(Por:AgoraRN)
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