sábado, 4 de julho de 2020

No dia seguinte à reabertura, bares e restaurantes registram grande movimento em diferentes pontos do Rio. Movimentação, no entanto, não se comparou ao do dia anterior, e os clientes se concentraram no interior dos estabelecimentos

REABERTURA NO RIO DE JANEIRO
 Mesas completamente ocupadas em bar da Barra da Tijuca Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
 Mesas completamente ocupadas em bar da Barra da Tijuca Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
 Viatura da PM acompanha movimentação no bar Belmonte, no Flamengo Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo
 Viatura da PM acompanha movimentação no bar Belmonte, no Flamengo Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

RIO — Depois de bares e restaurantes cheios na quinta-feira, na primeira noite de reabertura do setor gastronômico do Rio, a chuva fina parece ter afastado frequentadores nesta sexta, mas em alguns pontos da cidade, estabelecimentos ficaram cheios de clientes.

 O Pavão Azul, em Copacabana, recebeu bem menos visitantes que na noite anterior, quando as calçadas da Rua Hilário de Gouveia e da Avenida Nossa Senhora de Copacabana ficaram movimentadas. Ainda assim, todas as mesas espalhadas pela calçada, ainda no limite do bar, estavam ocupadas.

Em uma delas, um grupo de cinco amigos bebia animado, num reencontro após mais de três meses de quarentena. Entre um gole e outro, as máscaras ficavam penduradas no rosto ou apoiadas nas pernas.

— Claro que a gente se preocupa. Fui uma das primeiras a chegar. Fiquei me perguntando se o copo está lavado corretamente, por exemplo. Mas a gent sabe do risco — disse uma das mulheres do grupo, que preferiu não se identificar.

Já em Botafogo, o movimento nos bares e restaurantes da Rua Voluntários da Pátria e do entorno da Praça Nelson Mandela foi tímido, e poucos clientes ocupavam mesas, algumas distribuídas pelas calçadas.

Acompanhada de agentes da Guarda Municipal, uma equipe da Vigilancia Sanitária chegou a Avenida Olégario Maciel, na Barra da Tijuca, por volta das 20h. Do lado de fora, bares e restaurantes não tinham movimento intenso, e calçadas não estavam ocupadas, mas o interior de alguns estabelecimentos estava cheio.


(Por:Letícia Lopes/O Globo)

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