terça-feira, 7 de julho de 2020

Padre Zezinho repreende padre que ‘lacrou’ contra Bolsonaro: “Não use o púlpito para dividir o povo católico!”

POLÍTICA NACIONAL
 

Viralizou nas redes sociais e causou indignação um vídeo em que um padre da cidade de Artur Nogueira, durante a homilia, chamou Bolsonaro de “bandido” e chegou a afirmar que quem votou nele deveria se confessar. 

O padre, provavelmente adepto da Teologia da Libertação, ideologia anticatólica que ainda faz sucesso dentre os párocos de mais idade, que, durante a juventude, apaixonaram-se pelo Marxismo e procuraram adequar o Cristianismo à ideologia, dividiu opiniões.

Padre Zezinho, de 79 anos, precursor do fenômeno dos padres comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citá-lo nominalmente, repreende a atitude do colega. Ele escreveu: “Padre deve trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”.

E ainda: “O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”.

Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT e padres que usaram casas paroquiais para sediar reuniões partidárias, nos anos 80.



(Créditos: República de Curitiba)

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