POLÍTICA NACIONAL
Viralizou nas redes sociais e causou indignação um vídeo em que um
padre da cidade de Artur Nogueira, durante a homilia, chamou Bolsonaro
de “bandido” e chegou a afirmar que quem votou nele deveria se
confessar.
O padre, provavelmente adepto da Teologia da Libertação, ideologia
anticatólica que ainda faz sucesso dentre os párocos de mais idade, que,
durante a juventude, apaixonaram-se pelo Marxismo e procuraram adequar o
Cristianismo à ideologia, dividiu opiniões.
Padre Zezinho, de 79 anos, precursor do fenômeno dos padres
comunicadores no Brasil, escreveu um texto no qual, sem citá-lo
nominalmente, repreende a atitude do colega. Ele escreveu: “Padre deve
trabalhar para a unidade, mesmo que seu coração seja de direita ou de
esquerda ou de centro. A prudência no altar e no púlpito exige dele que
anuncie ou denuncie, sem causar rupturas e ódio entre fiéis”.
E ainda: “O púlpito é da Igreja, não do padre. Se tem pretensões
políticas, peça licença e siga seu coração direitista ou esquerdista ou
centrista. Mas não use o púlpito para dividir o povo católico”.
Os documentos da Igreja Católica são claros a respeito dos limites do
engajamento de padres na política, mas essas normas são historicamente
desrespeitadas, a começar por bispos que ajudaram na fundação do PT e
padres que usaram casas paroquiais para sediar reuniões partidárias, nos
anos 80.
(Créditos: República de Curitiba)
Nenhum comentário:
Postar um comentário