EX-DEPUTADA PRESA

Cristiane Brasil, a caminho de se entregar à polícia, gravou série de vídeos em que critica ação que levou à sua prisão - Reprodução de vídeo
Rio - O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), determinou hoje (18) que a Justiça do Rio de Janeiro examine, em
24 horas, o pedido de liberdade da ex-deputada federal Cristiane Brasil.
Ela
está presa desde a semana passada em função de investigações sobre um
suposto esquema de desvio de recursos públicos em contratos da área de
assistência social no estado e no município do Rio de Janeiro, entre
2013 e 2018. Cristiane é filha do presidente nacional do PTB, Roberto
Jefferson.
A decisão foi motivada por um pedido da defesa para
que os pedidos de habeas corpus protocolados no Tribunal de Justiça do
Rio sejam analisados.
Segundo o Ministério Público (MP), as
investigações que levaram à prisão da ex-deputada constataram fraudes em
contratos para diversos projetos sociais na Fundação Leão XIII,
entidade estadual voltada para o atendimento a populações de baixa renda
e moradores de rua do Rio de Janeiro, e também nas secretarias
municipais de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida e de Proteção à
Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, de 2013 a 2018.
Ainda
de acordo com o MP, a organização criminosa era composta por três
núcleos, o empresarial, o político e o administrativo, atuando para que
fossem direcionadas licitações no município do Rio e no estado, visando à
contratação fraudulenta das empresas Servlog Rio e Rio Mix 10, mediante
o pagamento de propina a servidores públicos, que variava de 5% a 25%
do valor do contrato.
Em nota divulgada após a deflagração da
operação, Cristiane Brasil disse que é vítima de perseguição política.
“Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita
em 2012 contra mim, e não fizeram, pois não quiseram”, declarou.
(Por Agência Brasil)
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