SÉRIE D
Camisa 10, Rondinelly é uma das referências técnicas do América na competiçãoEm todo elenco vencedor, sempre, a presença de um craque se destaca. No América, Rondinelly é a maior representação do futebol arte. Dele se espera a criação da jogada que resulte, ou que ele próprio, converta em gol. No jogo de hoje às 18h (horário do RN), diante do Galvez/AC, em Rio Branco, a torcida americana concentra parte de suas esperanças no jogador.
“O nosso grupo tem grandes jogadores e acredito que as esperanças de
todos também são depositadas neles. Como o Paulinho (Kobayashi) costuma
dizer pra gente, o futebol é coletivo mas somos uma unidade e todos nós
corremos um pelos outros, talvez essa união seja o diferencial do nosso
grupo. A responsabilidade que existe é de conquistar o objetivo que é o
acesso e isso nos motiva todos os dias”, comenta Rondinelly.
O
Alvirrubro sabe que a decisão do mata-mata não acontece hoje. Em um jogo
de 180 minutos, o time precisa ter paciência para trazer um bom
resultado e decidir em Natal. No entanto, para o jogo de hoje, existem
dois desafios a serem superados: A longa viagem e a pouca informação à
respeito do rival. Apesar disso, o meia americano afirma que o time
conseguiu detalhes importantes sobre o Galvez e aposta em um bom jogo da
equipe potiguar.
“Sempre buscamos informações dos nossos
adversário e em algums casos temos pouco conteúdo, como o Galvez-AC. A
Comissão Técnica costuma estudar os nosso oponentes e nos passam o maior
número de informações possíveis e dentro desta realidade sabemos que é
um time organizado e de marcação forte. Que tem jogadores rápidos na
frente e defensores seguros. Independente de qualquer coisa nós temos
que fazer o nosso jogo e estamos trabalhando com a mesma vontade e
comprometimento. Quem quer vencer não pode escolher adversário”,
explicou.
Em jogos decisivos como o de hoje e também o da próxima
semana, muitos jogadores costumam apelar para crendices, como por
exemplo usar o mesmo meião, ou outras coisas. O meia americano afirma
que não faz parte dessa turma e revela ser bastante tranquilo mesmo
nesses momentos de pressão. “Sou um cara bem tranquilo e costumo focar
no que mais me motiva, que é o trabalho e a família. De certa forma uma
complementa a outra”, revela Rondinelly.
Para o desafio de hoje,
como costuma fazer, o técnico Paulinho Kobayashi não antecipou a
escalação da equipe. Desde a chegada de Rodrigo Andrade a torcida tem
pedido para que ele seja escaldo ao lado de Rondinelly, formando um meio
de campo mais criativo. Contra o Galvez, no entanto, por ser um jogo
fora de casa, existe a expectativa de um time alvirrubro mais fechado, o
que inviabilizaria os dois meias juntos. Rondinelly, no entanto,
acredita que a dupla pode funcionar.
Segundo Rondinelly, aquela demonstração. no centro do gramado da Arena das Dunas, representa a realidade do dia a dia no clube. “Nosso grupo se tornou uma unidade desde a chegada do Paulinho. Desde a final do Estadual que nos fechamos e isso foi fundamental para o crescimento da nossa equipe, principalmente após os três primeiros jogos sem vitória no Campeonato (Brasileiro). Todos nós somos líderes, pois todos nós nos cobramos um ao outro dentro e fora de campo. Somos uma verdadeira família e isso faz toda a diferença”, assegura.
Esse comportamento, que será essencial para o jogo de hoje, longe de casa, além do carinho que tem recebido da torcida, faz com que Rondinelly se sinta bem em Natal e faça até planos para ficar por mais tempo na cidade. “Uma coisa é certa, estou bem aqui. A cidade é linda e minha família adora. O clube me acolheu super bem, a torcida também. Folga pra mim é sinônimo de família e sempre busco aproveitar com ela”, conclui.
Mesmo sem a escalação ainda definida, é quase certo afirmar que, hoje, contra o Galvez, Rondinelly estará em campo e será peça fundamental para o sucesso do América, na Arena da Floresta, em Rio Branco, capital acreana.


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