domingo, 20 de dezembro de 2020

América deposita fichas em seu camisa 10 para duelo contra o Galvez/AC

 SÉRIE D

Camisa 10, Rondinelly é uma das referências técnicas do América na competição

Em todo elenco vencedor, sempre, a presença de um craque se destaca. No América, Rondinelly é a maior representação do futebol arte. Dele se espera a criação da jogada que resulte, ou que ele próprio, converta em gol. No jogo de hoje às 18h (horário do RN), diante do Galvez/AC, em Rio Branco, a torcida americana concentra parte de suas esperanças no jogador.

“O nosso grupo tem grandes jogadores e acredito que as esperanças de todos também são depositadas neles. Como o Paulinho (Kobayashi) costuma dizer pra gente, o futebol é coletivo mas somos uma unidade e todos nós corremos um pelos outros, talvez essa união seja o diferencial do nosso grupo. A responsabilidade que existe é de conquistar o objetivo que é o acesso e isso nos motiva todos os dias”, comenta Rondinelly.

O Alvirrubro sabe que a decisão do mata-mata não acontece hoje. Em um jogo de 180 minutos, o time precisa ter paciência para trazer um bom resultado e decidir em Natal. No entanto, para o jogo de hoje, existem dois desafios a serem superados: A longa viagem e a pouca informação à respeito do rival. Apesar disso, o meia americano afirma que o time conseguiu detalhes importantes sobre o Galvez e aposta em um bom jogo da equipe potiguar.

“Sempre buscamos informações dos nossos adversário e em algums casos temos pouco conteúdo, como o Galvez-AC. A Comissão Técnica costuma estudar os nosso oponentes e nos passam o maior número de informações possíveis e dentro desta realidade sabemos que é um time organizado e de marcação forte. Que tem jogadores rápidos na frente e defensores seguros. Independente de qualquer coisa nós temos que fazer o nosso jogo e estamos trabalhando com a mesma vontade e comprometimento. Quem quer vencer não pode escolher adversário”, explicou.

Em jogos decisivos como o de hoje e também o da próxima semana, muitos jogadores costumam apelar para crendices, como por exemplo usar o mesmo meião, ou outras coisas. O meia americano afirma que não faz parte dessa turma e revela ser bastante tranquilo mesmo nesses momentos de pressão. “Sou um cara bem tranquilo e costumo focar no que mais me motiva, que é o trabalho e a família. De certa forma uma complementa a outra”, revela Rondinelly.

Para o desafio de hoje, como costuma fazer, o técnico Paulinho Kobayashi não antecipou a escalação da equipe. Desde a chegada de Rodrigo Andrade a torcida tem pedido para que ele seja escaldo ao lado de Rondinelly, formando um meio de campo mais criativo. Contra o Galvez, no entanto, por ser um jogo fora de casa, existe a expectativa de um time alvirrubro mais fechado, o que inviabilizaria os dois meias juntos. Rondinelly, no entanto, acredita que a dupla pode funcionar.

“O Rodrigo Andrade é um jogador de extrema qualidade e foi uma experiência diferente jogar com ele. Dois meias criativos no meio abre um leque a mais de apções de jogada do meio pra frente e o Paulinho (Kobayashi) não só sabe disso como tem trabalhado várias possibilidades”, analisa o atleta.


Independente da formação tática ou da escalação escolhida por Paulinho Kobayashi para começar o jogo hoje e, até mesmo para a partida da volta, Rondinelly avisa a torcida que ela pode esperar muita disposição do grupo. “A torcida pode esperar o que sempre esperou e viu. Um time competitivo, focado e com "sangue nos olhos" para correr atrás dos nosso objetivos e da felicidade de cada torcedor que, infelizmente, não pôde nos acompanhar nos jogos até agora. Vontade, garra, comprometimento e respeito a camisa não faltarão, nunca”, garante.

Créditos: CANINDÉ PEREIRA


De acordo com os especialistas em formação de grupos vencedores, o astral e a união dos atletas é essencial para que os resultados positivos sejam obtidos. Na classificação contra o Coruripe, após o jogo, o que se viu foi um grupo de atletas entrosado e esbanjando união.

Segundo Rondinelly, aquela demonstração. no centro do gramado da Arena das Dunas, representa a realidade do dia a dia no clube. “Nosso grupo se tornou uma unidade desde a chegada do Paulinho. Desde a final do Estadual que nos fechamos e isso foi fundamental para o crescimento da nossa equipe, principalmente após os três primeiros jogos sem vitória no Campeonato (Brasileiro). Todos nós somos líderes, pois todos nós nos cobramos um ao outro dentro e fora de campo. Somos uma verdadeira família e isso faz toda a diferença”, assegura.

Esse comportamento, que será essencial para o jogo de hoje, longe de casa, além do carinho que tem recebido da torcida, faz com que Rondinelly se sinta bem em Natal e faça até planos para ficar por mais tempo na cidade. “Uma coisa é certa, estou bem aqui. A cidade é linda e minha família adora. O clube me acolheu super bem, a torcida também. Folga pra mim é sinônimo de família e sempre busco aproveitar com ela”, conclui.

Mesmo sem a escalação ainda definida, é quase certo afirmar que, hoje, contra o Galvez, Rondinelly estará em campo e será peça fundamental para o sucesso do América, na Arena da Floresta, em Rio Branco, capital acreana.


(Por:Tribuna do Norte)

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