POLÍTICA NACIONAL
Bolsonaro concedeu entrevista ao deputado Eduardo BolsonaroO deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou no fim da tarde deste sábado (19), em seu canal no YouTube, a entrevista concedida pelo presidente Jair Bolsonaro para o quadro “O Brasil precisa saber”. Na conversa, que teve cerca de 45 minutos, Bolsonaro falou sobre o governo, convicções políticas e também sobre o atentado que sofreu em setembro de 2018.
Logo no início, ao ser perguntado por Eduardo sobre o trabalho do governo na pandemia de Covid-19, Bolsonaro afirmou que a administração federal fez mais que a parte dela, provendo além dos recursos para conter o vírus, também o socorro econômico para a população.
– O governo fez mais do que a sua parte, socorreu também a economia, ao garantir empregos, ao dar o auxílio emergencial, [o governo] evitou que muita gente fosse desprovida do básico para a sua alimentação, o que poderia fazer que ela fosse mais propensa de contrair o vírus – disse.
Questionado se pensa em se candidatar à reeleição em 2022, Bolsonaro disse que a decisão ainda não está definida sobre o tema e afirmou que trabalha pensando nos fatos que estão acontecendo atualmente.
– Se eu estivesse pensando em política em [20]22, eu teria sido ativo nas eleições municipais, e não fui, fiz quatro lives, de total três horas, onde citei alguns nomes para prefeito e vereador pelo Brasil, e alguns foram eleitos, reeleitos e outros não, nada mais falei além disso – apontou.
Sobre a criação do partido Aliança pelo Brasil, Bolsonaro disse estar muito difícil e confirmou que a decisão sobre um novo partido será tomada até março. Segundo o líder, caso o partido não esteja formado até o primeiro trimestre, ele se filiará a uma outra legenda para organizar as eleições de 2022.
– Fechando com esse partido ou tendo o nosso partido, a primeira medida é escalar um comandante para cada estado. E é um partido, mesmo sendo escolha, é um partido pequeno que não tem fundo partidário. Vai ter que vir pelo patriotismo – declarou.
Bolsonaro também aproveitou a conversa para criticar a imprensa que, segundo ele, faz ataques injustos e sem fundamento à sua administração e contra as pessoas que estão próximas a ele, como a divulgação de, segundo ele, notícias falsas.
– É uma imprensa canalha, não vale nada, e o detalhe: Por que são bravos comigo? Mais de 1 bilhão por ano que eles faturavam, de propaganda oficial do governo previsto em orçamento, de dinheiro de estatais ou de bancos oficiais e esse dinheiro não é pra gastar com essa imprensa que é mestre em propagar fake news – destacou.
Ao ser perguntado sobre as investigações a respeito do atentado que sofreu em setembro de 2018, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo, Bolsonaro disse ter fortes indícios de que o autor do crime não agiu sozinho e questionou o fato de boa parte do inquérito ter sido liderado pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
– Os indícios são muito fortes de que ele agiu com mais gente, ele foi apenas o instrumento pra praticar aquele ato criminoso. [Ele] não tinha dinheiro, não trabalhava, [era] ex-filiado ao PSOL, alguém tentou deixar uma marca como se tivesse entrado na Câmara naquele dia, um interesse muito grande em me matar, aquilo, sim, foi uma tentativa de assassinato – completou.
(Por:Paulo Moura/Pleno News)

Nenhum comentário:
Postar um comentário