sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Maternidade Leide Morais segue sem data definida para ser reaberta. Demora teria como causa, o atraso na liberação de recursos do Ministério da Saúde; Na época em que fechou para a reforma, apenas 18 leitos estavam disponibilizados

SEM FIM

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Alessandra Bernardo
alessabsl@gmail.com

Prometida para o final de dezembro, a conclusão da reforma do Hospital da Mulher e Maternidade Leide Morais, localizado na zona Norte de Natal, parece não ter fim. Um novo problema foi detectado na última semana e obrigou a empresa responsável pelas obras a refazer parte do rodapé de algumas paredes, atrasando ainda mais reabertura da unidade. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que faltam apenas a colocação do piso dos dois centros cirúrgicos e pequenos reparos referentes ao acabamento final.
Segundo o secretário Cipriano Maia, a previsão de reabertura está mantida para a segunda quinzena de dezembro, mas continua realizando exames de ultrassonografias transvaginais e o serviço de esterilização de instrumentos para as unidades de saúde do município. Ele disse também que a demora foi causada pela demora na liberação dos repasses de cerca de R$ 250 mil do Ministério da Saúde para a reforma.

“Quando entrar em funcionamento, a Leide Morais vai operar com a sua capacidade plena, ofertando 35 leitos à rede de saúde. Quando fechou para a reforma, apenas 18 leitos estavam disponibilizados, já que os demais foram interditados devido a infiltrações. Enquanto não acabam as obras, esses leitos e as equipes de profissionais  foram relocados para as maternidades dos bairros das Quintas e Felipe Camarão, sem diminuição da oferta de serviço à população”, explicou.

Na unidade, falta apenas um banheiro ficar pronto, além de retoques e acabamentos nas paredes e piso, como o ajuste de cerâmicas que formam o rodapé e também a pintura de algumas portas, como as do bloco cirúrgico. A parte da recepção está quase toda pronta e os equipamentos e mobiliários que serão instaladas nas 19 suítes e três enfermarias já estão sendo limpas.

Segundo Cipriano, um dos pontos que merece atenção é o piso dos dois centros cirúrgicos, que foi feito com cerâmica, mas teve que ser retirado por determinação do Ministério da Saúde e será substituído por um material emborrachado especial, para evitar qualquer tipo de contaminação por fungos ou bactérias. O serviço, que já deveria ter sido concluído, ainda não foi iniciado.

O coordenador do Departamento de Infraestrutura Física e Tecnológica da SMS, Paulo Pinheiro, explicou que os serviços devem ser intensificados a partir da próxima semana, para que o prédio possa ser entregue à população dentro do prazo desejado e divulgado pela pasta. “Falta muito pouca coisa, mas dependemos da aprovação dos órgãos fiscalizadores e do próprio ministério”, disse.

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