MACONHA
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha
revela que a maioria dos brasileiros é contra o uso da maconha
medicinal. Segundo o levantamento, 56% dos entrevistados responderam que
são contra a venda da droga para uso medicinal, mas 50% aprovam a
liberação de medicamentos derivados da substância.
A pesquisa revela ainda que a liberação da substância é apoiada
principalmente por pessoas com mais condições financeiras e melhor nível
de escolaridade. Entre os que se manifestaram a favor, 69% têm nível
superior, contra 38% dos com nível fundamental; e 60% pertence as
classes A e B, enquanto que 33% às classes C e D.
A maioria dos que discordam da liberação da maconha para uso
medicinal é mais velha e mora em municípios do interior, nas regiões
nordeste, norte e centro-oeste do país.
A pesquisa foi encomendada pelo Instituro de Ciências Tencnológicas e
Qualidade Industrial (ICTQ). Foram ouvidas 2.162 pessas em todo o país.
O resultado de como margem de erro dois pontos percentuais.
O uso da maconha para fins medicinais ganhou destaque neste ano
porque famílias conseguiram autorização judicial para importar o
canabidiol (CBD) - substância derivada da droga. O medicamento é usado
contra casos graves de epilepsia.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute a
retirada do canabidiol da lista de substâncias proibidas, mas não
informa a data em que a decisão será divulgada. Desde abril, a agência
liberou 184 pedidos de importação de medicamentos do tipo.
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