quinta-feira, 2 de abril de 2015

Fátima busca liberação de recursos para as obras hídricas do Estado. Ministro garantiu repasse para obras de Oiticica na próxima semana

COMPROMISSO

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A senadora Fátima Bezerra (PT/RN) e o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte, José Mairton França, participaram, nesta quarta-feira (01), de uma audiência com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, para tratar da liberação de recursos para as obras hídricas em andamento no estado.

De acordo com a senadora, foi discutida a liberação de recursos para a Barragem de Oiticica, conclusão da obra da adutora de Pau dos Ferros e Carnaúba dos Dantas, e o início da obra da adutora de Currais Novos.

Em relação a obra da Barragem de Oiticica, o ministro assumiu compromisso de que, na próxima semana, irá liberar e repassar recursos para o estado. “Oiticica é uma das obras mais importantes do estado. Esses recursos serão destinados para pagamento das indenizações das famílias, bem como para o andamento da obra”, declarou.

Sobre as obras da adutora de Pau dos Ferros, Carnaúbas dos Dantas e Currais novos, o ministro informou que vai se empenhar para garantir recursos.

Fátima e o secretário também defenderam que a barragem Umari/ Campo Grande, Poço de Varas e Umarizeira sejam incluídas no PAC 3. Também foi apresentado um projeto piloto para dessalinização de água-marinha no estado.

Fátima acredita que Congresso deve deixar de lado partidarismos em defesa do Brasil
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) destacou, em Plenário, o manifesto em defesa do Partido dos Trabalhadores, apresentado no início desta semana pelos diretórios regionais do PT. “Como bem lembrou o manifesto, o momento não é de pessimismo, mas de reavivar as esperanças. A hora não é de recuo, mas de avançar com coragem e determinação”, ressaltou.

A senadora disse que, felizmente, a postura de boicote ao governo, adotada por alguns setores da sociedade que, perdedores nas urnas, querem virar o jogo na marra, não encontra eco fora do país. Ela lembrou que a agência de análise de riscos Standard and Poor’s manteve estável, na semana passada, a nota de crédito de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira. “Com isso, a agência disse que confia nas medidas da área econômica do governo Dilma para voltar a crescer. Ou seja: o Brasil ainda continua sendo visto lá fora como um país que merece investimentos do exterior”.

A senadora disse que, para enfrentar a crise econômica que o país vive, o Congresso tem que deixar de lado partidarismos para defender o que é melhor para o Brasil. “Não podemos deixar que escândalos de corrupção como o da Petrobrás – que, diga-se de passagem, têm sido denunciados e investigados no nosso governo, o que não acontecia anteriormente – sejam usados como desculpa para não aprovar medidas importantes para o país, como o ajuste fiscal”, enfatizou.

No manifesto apresentado na segunda-feira (30), em São Paulo, os diretórios regionais do PT propõem dez iniciativas, entre elas: desencadear um amplo processo de debates; a defesa do legado político e administrativo do partido e do governo Dilma; apoiar o aprofundamento da reforma agrária; apoiar iniciativas para intensificar investimentos nas grandes e médias cidades; buscar novas fontes de financiamento e fortalecimento do SUS; apoiar uma reforma educacional; combater a corrupção; e lutar pela integração política, econômica e cultural dos povos da América.

Fátima destacou, dentre as sugestões apresentadas pelo partido, a proposta de articulação de uma ampla frente de partidores e setores partidários progressistas, centrais sindicais, movimentos sociais da cidade e do campo, unificados em torno de uma plataforma de mudanças, que tenha no cerne a ampliação dos direitos dos trabalhadores, da reforma política, da democratização da mídia e da reforma tributária. “O Partido dos Trabalhadores sempre atuou ao lado dos movimentos sociais e das forçar progressistas deste país e é assim que devemos, queremos e vamos continuar atuando”, enfatizou.

Fátima diz que escolha de Janine para Ministério da Educação foi “altamente técnica”
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) destacou, em Plenário, que a escolha do professor e filósofo Renato Janine Ribeiro para o Ministério da Educação conta com o apoio dos setores mais progressistas da área de educação do país. “Como bom filósofo, Renato Janine tem ideias avançadas para o setor: ele defende, por exemplo, que a educação deixe de seguir currículos rígidos, tornando-se mais prazerosa e criativa. Além disso, considera essencial uma contínua atualização dos profissionais e a oferta de cursos abertos, que contribuem, na opinião do novo ministro, para “alargar o horizonte” dos cidadãos e dar-lhes mais liberdade”, ressaltou a parlamentar.

Fátima fez questão de destacar que a escolha do ministro, que tomará posse no próximo dia 6, repercutiu muito bem em toda a comunidade educacional, já que a nomeação foi considerada altamente técnica. “São diversas as entidades, das mais diferentes correntes de pensamento no mundo acadêmico e na comunidade educacional, que festejaram a escolha da presidente Dilma”.

A senadora petista lembrou que a causa da educação deve estar acima das disputas ideológicas e partidárias, como aconteceu com a aprovação, por unanimidade, do Plano Nacional de Educação. Por isso, acredita que o ministro terá, no Congresso, total apoio, não só dela, do PT e dos demais partidos da base aliada, como de todos os outros partidos, para avançar cada vez nas conquistas na área de educação.
Fátima destacou que, nos últimos 12 anos em que o PT vem governando o país, o Brasil deu um salto na expansão e no fortalecimento do ensino, com iniciativas como a Lei do Piso Salarial do Magistério, da qual foi uma das protagonistas, em 2008, a aprovação do Fundeb, do qual foi relatora na Câmara, e o Plano Nacional de Educação. “À frente do ministério, agora, o ministro terá o desafio de colocar em prática as metas do Plano Nacional de Educação, como o aumento da oferta de vagas nas escolas para crianças de zero a três anos e para os estudantes no ensino superior, a escola em tempo integral e a melhoria de salários dos profissionais de educação. E, para isso poderá contar com a colaboração do Congresso Nacional”, enfatizou a parlamentar

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