terça-feira, 28 de julho de 2015

“É inadmissível, injustificável e intolerável ABC arrecadar R$ 1,4 milhão/mês e ter elenco que tem.” Na sua visão, o caminho que deve ser adotado pelo clube seria abrir uma eleição direta, deixando conselheiros e sócios torcedores encontrarem um caminho

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Visor Político
O conselheiro abecedista José Adécio Costa disse ainda, durante sua entrevista hoje cedo à Rádio Cidade, que é inadmissível, injustificável e intolerável o ABC ter uma receita mensal de R$ 1,4 milhão e ter um time com resultados tão pífios. “Os desconcertos são injustificáveis, a quantidade de ações trabalhistas, o patrimônio também do ABC de ter ido embora. Ou seja, há muitos anos o ABC é dirigido por uma mesma cúpula que agora se dividiu em duas ou três correntes”, criticou.

“É inadmissível, é injustificável, é intolerável que um time que arrecada um milhão e quatrocentos mil reais por mês tenha acima de tudo o elenco que tem. Os desconcertos são injustificáveis”, completou.
Na sua visão, o caminho que deve ser adotado pelo clube seria abrir uma eleição direta, deixando conselheiros e sócios torcedores encontrarem um caminho. “Aí sim que apareça um candidato único que não vai aparecer, 2, 3, 4, 5 candidatos. Aí sim vai ter uma modificação. Porque a estrutura do ABC não permite que seja administrado como está. Hoje não se sabe quem manda no ABC”.

José Adécio também se queixou de contratos feitos pela diretoria atual, os quais, segundo ele, “não se explicam”. “Está aí o ABC com uma arrecadação aproximadamente de um milhão e quatrocentos mil reais para ir praticamente para a zona de rebaixamento, contratos que não se explicam, contratos que chegam aí com jogador bichado, que não têm a menor condição. Todo mundo sabe quais são os problemas do ABC. O ABC precisa de um lateral esquerdo, de um camisa 10, e de um volante que saia para o jogo, mas nada disso é feito. Se contrata 5, 6, 8, 10 para fazer banco. Quando um time está mal colocado como está o ABC não se contrata jogador para fazer passe, se contrata para resolver o problema”, analisou, se portando, mais uma vez, à diretoria do clube. “Eu estou muito à vontade. Eu sou amigo de Rogério Marinho, ele está prestando um serviço. Rogério Marinho é diretor administrativo e financeiro já para encontrar um caminho. O presidente é Rubens Guilherme. Ninguém sabe quem decide, ninguém sabe quais são os caminhos”.

José Adécio revelou, ainda, que gostaria, sim, de presidir o ABC. Mas apenas quando ele deixar a política. Hoje ele se encontra no oitavo mandato de deputado estadual do Rio Grande do Norte. “Eu, evidentemente, gostaria muito de ser presidente do ABC, eu não tenho escondido de ninguém, mas agora não. Eu vou ser candidato a presidente do ABC na hora que eu deixar de ser político”.

Adécio explicou que na próxima eleição deverá concluir o mandato de deputado estadual e talvez seja candidato à presidência do ABC. “Mas faço parte a um grupo de oposição e tenho dito: se aparecer uma chapa que tenha candidato a presidente, a vice-presidente, as diretorias sejam todas elas de pessoas que vão prestar o serviço, sem remuneração pessoal, que apresente uma proposta de total transparência e apresente uma proposta que leve o ABC em três anos a série A, eu me incluo nesta chapa, não como presidente, mas para fazer parte, desde que tenha esses princípios para que se tenha uma posição. Eu não consigo entender como é que o ABC vive como está vivendo, com crises e com problemas, se arrecada bem e é um pedaço da história do Rio Grande do Norte”, disse o parlamentar, que recentemente promoveu uma audiência pública para registrar o centenário do clube.

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