A Polícia Federal
diz que um dos filhos do ex-presidente Lula simplesmente recortou e
colou da internet o conteúdo da consultoria que apresentou como prova de
que havia prestado serviço para receber R$ 2,5 milhões de uma empresa
investigada.
Um contrato milionário cercado de detalhes suspeitos. Essa é uma das
conclusões da Polícia Federal sobre o negócio fechado entre a LFT
Marketing Esportivo, empresa de Luis Claudio Lula da Silva, filho do
ex-presidente, e a Marcondes e Mautoni, empresa de Mauro Marcondes, que
está preso, investigado na Operação Zelotes.
A Marcondes e Mautoni pagou R$ 2,5 milhões por uma consultoria da empresa do filho de Lula, mas boa parte do material foi copiada da internet.
É o que mostra o relatório da Polícia Federal a que a TV Globo teve acesso. O documento diz: “Confirmou-se objetivamente que o estudo produzido é baseado em meras reproduções de conteúdo disponível na rede mundial de computadores, em especial no site do Wikipedia, uma enciclopédia na internet, feita a partir de colaborações de usuários”.
A Polícia Federal acrescenta: “Foi apresentado produto de qualidade extremamente duvidosa. Os estudos apresentados pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos”.
As conclusões foram feitas a partir da análise do material que o próprio Luis Claudio Lula da Silva entregou à Polícia Federal. Os investigadores dizem que é difícil acreditar que o empresário Mauro Marcondes escolheu a empresa do filho de Lula por acaso.
Isso porque Mauro Marcondes aceitou pagar R$ 2,5 milhões para uma empresa que nunca fez um trabalho parecido antes e, ainda por cima, apresentou um estudo sem metodologia, sem pesquisa de campo. A Polícia Federal estranha que Mauro Marcondes, mesmo nessas condições, tenha pago a empresa do filho de Lula sem pestanejar.
Além dessa suspeita, os investigadores afirmaram que os negócios entre Mauro Marcondes e Luis Claudio podem ter tido valores maiores que os R$ 2,5 milhões sabidos até agora. Novas provas, minutas de contrato, somam R$ 4 milhões.
A Polícia Federal diz que o lobista Alexandre Paes dos Santos tem documentos que apontam que esse dinheiro era para colaboradores de Mauro Marcondes e que os pagamentos pararam assim que a Operação Zelotes foi deflagrada.
A Polícia Federal abriu um novo inquérito para continuar investigando já que nesse relatório enviado à Justiça Federal ainda não foi possível apresentar uma conclusão sobre o caso.
Sobre essa consultoria, a defesa do filho do ex-presidente Lula disse que Luis Claudio Lula da Silva já prestou depoimento à Polícia Federal.
A PF diz ainda que Luis Claudio entregou relatórios sobre cada um dos projetos elaborados, e que eram originais, demandando horas de pesquisa e avaliações setoriais. O foco da consultoria, em grande parte, era a Copa do Mundo Fifa 2014 e as Olimpíadas 2016. A defesa entregou o material à Polícia Federal em outubro.
A LFT não tem funcionários e, para os trabalhos em questão, não houve subcontratação ou terceirização de outras empresas, o que poderia ter ocorrido se houvesse a implementação dos projetos ofertados.
FolhaPress
A Marcondes e Mautoni pagou R$ 2,5 milhões por uma consultoria da empresa do filho de Lula, mas boa parte do material foi copiada da internet.
É o que mostra o relatório da Polícia Federal a que a TV Globo teve acesso. O documento diz: “Confirmou-se objetivamente que o estudo produzido é baseado em meras reproduções de conteúdo disponível na rede mundial de computadores, em especial no site do Wikipedia, uma enciclopédia na internet, feita a partir de colaborações de usuários”.
A Polícia Federal acrescenta: “Foi apresentado produto de qualidade extremamente duvidosa. Os estudos apresentados pareciam ser de rasa profundidade e complexidade, em total falta de sintonia com os milionários valores pagos”.
As conclusões foram feitas a partir da análise do material que o próprio Luis Claudio Lula da Silva entregou à Polícia Federal. Os investigadores dizem que é difícil acreditar que o empresário Mauro Marcondes escolheu a empresa do filho de Lula por acaso.
Isso porque Mauro Marcondes aceitou pagar R$ 2,5 milhões para uma empresa que nunca fez um trabalho parecido antes e, ainda por cima, apresentou um estudo sem metodologia, sem pesquisa de campo. A Polícia Federal estranha que Mauro Marcondes, mesmo nessas condições, tenha pago a empresa do filho de Lula sem pestanejar.
Além dessa suspeita, os investigadores afirmaram que os negócios entre Mauro Marcondes e Luis Claudio podem ter tido valores maiores que os R$ 2,5 milhões sabidos até agora. Novas provas, minutas de contrato, somam R$ 4 milhões.
A Polícia Federal diz que o lobista Alexandre Paes dos Santos tem documentos que apontam que esse dinheiro era para colaboradores de Mauro Marcondes e que os pagamentos pararam assim que a Operação Zelotes foi deflagrada.
A Polícia Federal abriu um novo inquérito para continuar investigando já que nesse relatório enviado à Justiça Federal ainda não foi possível apresentar uma conclusão sobre o caso.
Sobre essa consultoria, a defesa do filho do ex-presidente Lula disse que Luis Claudio Lula da Silva já prestou depoimento à Polícia Federal.
A PF diz ainda que Luis Claudio entregou relatórios sobre cada um dos projetos elaborados, e que eram originais, demandando horas de pesquisa e avaliações setoriais. O foco da consultoria, em grande parte, era a Copa do Mundo Fifa 2014 e as Olimpíadas 2016. A defesa entregou o material à Polícia Federal em outubro.
A LFT não tem funcionários e, para os trabalhos em questão, não houve subcontratação ou terceirização de outras empresas, o que poderia ter ocorrido se houvesse a implementação dos projetos ofertados.
FolhaPress
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