No
dia 28 de novembro de 2014, o mundo perdeu um dos artistas mais geniais
da TV: Roberto Bolaños, o criador e autor do “Chaves”. Ele era casado
com Florinda Meza, a dona Florinda do humorístico.
Roberto sofria de problemas respiratórios, e desencarnou aos 85 anos de idade, na cidade de Cancún, no México.
Seu
talento era tão grande que recebeu o apelido de Chespirito de um famoso
diretor de cinema mexicano, Agustín Delgado, sendo o diminutivo da
pronúncia em espanhol de Shakespeare, sendo assim o “pequeno
Shakespeare” (isso antes de criar grandes sucessos como os seriados
“Chaves” e “Chapolin”).
Em
1970, estourou no seu país e no mundo inteiro com o programa
“Chespirito”, e logo em seguida com o fenômeno “Chaves”, que até hoje é
exibido no Brasil pelo SBT e também em alguns países da América Latina.
Em
1972, lança o “Chapolin Colorado”, sobre o super-herói desastrado de
roupa vermelha. Roberto Bolaños já afirmou em entrevistas que teve a
intenção com este de lançar um super-herói legitimamente latino, que não
precisa de superpoderes, apenas de sua astúcia. “Chapolin não tem as
propriedades extraordinárias dos super-heróis: é tonto, desastrado e
medroso. Mas também é um herói porque supera o medo e enfrenta os
problemas e é aí que estão o heroísmo e a humanidade”, declarou Bolaños
em 2006 para uma emissora de TV.
Ele
teve seis filhos com a escritora Graciela Fernández, mas se casou em
2004 com Florinda Meza. Além dos roteiros incríveis de seus programas,
seu maior legado foi ao passar boas mensagens às crianças do mundo todo,
com ensinamentos como “A vingança nunca é plena, mata a alma e a
envenena”, ou “As pessoas boas devem amar seus inimigos”, ou ainda
quando o Seu Barriga perdoou o aluguel do Seu Madruga para que ele
“tenha um teto para viver” (episódio “Recordações”).
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