ELEIÇÕES 2016- SEGURANÇA
Do G1 RN
Quase 6 mil policiais militares vão atuar no esquema especial de
segurança para as eleições 2016 no Rio Grande do Norte. A informação é
da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
As ações de segurança para o período das eleições municipais deste ano
foram discutidas em uma reunião realizada nesta quarta-feira (24) com
representantes da Sesed, Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral
(TRE/RN) e órgãos de segurança.
Na reunião, foi apresentado ao presidente do TRE/RN, desembargador
Dilermando Mota, o plano inicial de segurança que será implantado
durante as eleições, com possibilidade de alterações até o dia do
pleito, que tem o primeiro turno marcado para 2 de outubro.
“Queremos somar esforços e vamos, efetivamente de mãos dadas, adaptar
as atividades para que possamos garantir a segurança nos locais de
votação, mas também fora deles”, disse Dilermando.
Para cumprir as atividades de escolta e custodia das urnas,
acompanhamento de juízes e promotores em fiscalizações, além do
policiamento externo e em locais de comemorações, a Polícia Militar
empregará somente em Natal e na região Metropolitana 1.196 militares. No
interior, 4.658 homens também irão garantir a segurança.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN) irá trabalhar integrado com a
Polícia Rodoviária Federal (PRF), intensificando o número de militares e
de guarnições, principalmente de salvamentos e regaste, visto o aumento
no fluxo de veículos nas rodovias estaduais e federais.
A Polícia Civil disponibilizará um maior efetivo nas Delegacias de
Plantões com o objetivo de agilizar o andamento de flagrantes oriundos
do pleito. A Polícia Federal intensificará a fiscalização nas cidades
com históricos de constantes crimes eleitorais e poderá se deslocar para
qualquer zona em caráter de urgência.
O titular da Sesed, Ronaldo Lundgren, disse que todos os órgãos de
segurança pública irão atuar em caráter extraordinário para garantir o
sucesso da operação. “Nosso efetivo está preparado para prevenir ou
reprimir tumultos e impedir todo e qualquer tipo de confrontos entre
componentes de grupos políticos opostos, seja antes do pleito, durante,
ou mesmo nas comemorações dos resultados das eleições, de forma a coibir
os excessos que possam perturbar a ordem”, declarou o secretário.
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