O maior ato se concentrou em São Paulo, na Avenida Paulista. Convocados pelo Vem pra Rua, os manifestantes vestidos de verde e amarelo pediram a saída definitiva da presidente afastada e criticaram a demora no desfecho do processo de impeachment, que só deve acontecer no fim de agosto. Nos atos de todo o país, também haviam cartazes e camisetas em apoio à Lava Jato e ao juiz Sergio Moro, que foi homenageado com a música Parabéns pra você — nesta segunda-feira, ele completa 44 anos.
As secretarias de Segurança Pública dos Estados ainda não divulgaram as estimativas dos participantes. Em Brasília, a Polícia Militar estimou em 5.000 o total de público do ato.
No Rio, os manifestantes levaram cartazes em inglês a fim de chamar a atenção dos jornalistas estrangeiros e turistas que vieram à cidade para acompanhar os Jogos Olímpicos. Em Brasília, foi simulado um cortejo de enterro simbólico do governo Dilma. Apesar de ser minoria nos protestos, alguns manifestantes pediam a intervenção militar. Em São Paulo, os movimentos inflaram os bonecos de protesto contra a presidente Dilma; o ex-presidente Lula; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski.
Comparadas aos mega protestos anteriores, as manifestações pró-impeachment deste domingo mobilizaram menos gente. Em clima de Olimpíada e volta às aulas, os movimentos Brasil Livre e Nas Ruas perceberam a baixa adesão da população nas redes sociais e decidiram adiar o ato para 21 de agosto. O Vem pra Rua, por sua vez, decidiu manter o protesto que até agora é o mais vazio deste ano.
por:Veja
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