"Foi uma covardia", disse o pai da jovem Estefany Micaeli Souza de
Carvalho, de 19 anos, sepultada nesta terça-feira (28) em São Gonçalo do
Amarante, na Grande Natal. A jovem foi morta a tiros na noite do último domingo (26), em uma rua próxima ao cemitério onde foi enterrada. O principal suspeito do crime é o ex-marido dela, que é procurado pela polícia.
Emocionado, o autônomo Edilson Meireles de Carvalho ajudou a enterrar o
corpo da filha. Ele afirmou que a Estefany sofria ameaças e violência
do ex-companheiro. "Ele dizia que a amava. Mas quem ama, não mata",
afirmou o pai.
O suspeito do crime ainda não foi encontrado pela Polícia Civil. De
acordo com os investigadores, Laudir Gomes, de 45 anos, foi visto por
testemunhas, antes e depois do crime, portando uma arma de fogo.
Titular da DHPP, o delegado Marcos Vinícius contou que Estefany
terminou o relacionamento com Laudir há aproximadamente 15 dias e, a
partir desta decisão, ele começou a fazer ameaças. “Nós descobrimos que
ele avisou para a vítima que se a mesma não voltasse para ele, o mesmo
mataria o pai dela. Na tarde do domingo, Laudir foi até São Gonçalo do
Amarante e encontrou o pai de Estefany na rua. Naquele momento, ele fez
ameaças e mostrou duas armas de fogo, um revólver e uma pistola. No
período da noite, ele retornou à cidade e conseguiu localizar Estefany,
que estava conversando com um familiar. Ele a retirou da conversa e
efetuou três tiros contra a mesma, na região do tórax e da face”,
relatou o delegado.
O casal havia se casado há quatro meses, mas ela terminou o
relacionamento porque, segundo a família, sofria ameaças. A jovem deixou
três filhos, de um outro casamento. O mais novo tem 10 meses e o mais
velho, quatro anos.
Nas redes sociais da vítima ainda existem fotos da época do casamento, com declarações de amor ao suspeito.
(Por G1 RN)
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