BRASIL, POLÍTICA
Os
brasileiros proprietários de jatinhos, aviões, helicópteros, barcos,
motos aquáticas e iates são isentos do pagamento de IPVA (Imposto Sobre a
Propriedade de Veículos Automotores), que é cobrado para donos de
automóveis.
Caso
a cobrança fosse realizada, ela renderia mais de R$ 4,6 bilhões aos
cofres públicos, segundo estimativa do Sindifisco Nacional (Sindicato
Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).
A
projeção leva em conta a arrecadação anual de R$ 158 milhões dos 1.681
helicópteros, R$ 338 milhões dos 641 aviões e jatos, R$ 115 milhões dos
827 aviões turboélices e R$ 4 bilhões das 131.544 embarcações nacionais.
A conta exclui os mais de 12 mil aviões comerciais, que não seriam
incluídos na tributação.
O
presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, avalia que a
cobrança aliviaria a crise dos Estados e municípios. “Traria recursos
diretamente para a melhoria dos transportes do país”, garante.
A
cobrança de IPVA para aeronaves e embarcações foi barrada pelo STF
(Supremo Tribunal Federal) em 2007, quando a Corte decidiu contra a
incidência do imposto nos Estados de Amazonas, São Paulo e Rio de
Janeiro. Para reverter a decisão, Damasceno observa que deveria ser
aprovada uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).
A
estimativa considera as frotas apresentadas pela Abag (Associação
Brasileira de Aviação Geral), Acobar (Associação Brasileira dos
Construtores de Barcos) e da DPC (Diretoria de Portos e Costas).
(Por:Jornal21brasil)
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