PACOTE ANTICRIME
Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli - Rosinei Coutinho / SCO / STF
Brasília - O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do
Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou nesta
quinta-feira a criação de um grupo de trabalho para avaliar a aplicação
do mecanismo de juiz das garantias, previsto no projeto anticrime
sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na terça-feira.
Com a
medida, o CNJ deverá apresentar formas de regulamentação da questão até
meados de janeiro de 2020. Pela lei sancionada, a atuação do juiz das
garantias começará a valer no dia 23 de janeiro, 30 dias após o ato de
sanção da norma.
A lei, aprovada pelo Congresso Nacional, criou a
figura do juiz das garantias nos processos criminais. Dessa forma, o
magistrado responsável pela condução do processo não vai proferir a
sentença do caso. O juiz que atuar na função deverá analisar somente
pedidos de prisão, quebra de sigilo bancário e telefônico, busca e
apreensão e outras medidas.
Após a sanção, a Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB) afirmou que criação do juiz das garantias é
inconstitucional e que vai recorrer ao STF para suspender a aplicação
da norma.
(Por
Agência Brasil)
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