Deputado George Soares afirma que a reforma da previdência estadual é inadiável
Líder do governo na Assembleia Legislativa no ano passado e cogitado para permanecer na função em 2020, o deputado estadual George Soares (PL) admite a possibilidade, mesmo diante do interstício do Carnaval, que na quinta-feira (26) ou na primeira semana de março, o presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) indique os membros da Comissão Especial que vai examinar o mérito da proposta de emenda constitucional (PEC nº 02/2020) de iniciativa do Poder Executivo, que trata da reforma do Regime Próprio da Previdência Social (RGPS) do Estado.
Havia uma expectativa de que o deputado Ezequiel Ferreira fizesse essa indicação ainda ontem, mas como não tem sessão na Casa na sexta-feira, a medida acabou sendo adiada, inclusive porque muitos deputados tinham viagem marcada para o interior do Rio Grande do Norte.
O deputado George Soares diz da importância do tema “inadiável” que é a reforma previdenciária, mesmo que “doloroso” para os servidores públicos de todos os estados e do país.
“Acho que é um caminho sem volta, todos os estados, praticamente, já fizeram as suas reformas, uns mais de um jeito, outros de outro, porque cada um tem uma realidade financeira diferente”, disse Soares.
Para George Soares, a reforma previdenciária “é dolorosa para todos” e a oposição também vai fazer o seu papel, “de tentar esticar e tentar sangrar e criar embaraços”.
Segundo ele, “se a reforma previdenciária tivesse sido feita lá atrás, estaria fechando pequenos ajustes na previdência, que daqui a poucos anos será necessária fazer outra”.
Porém, George Soares acha que vai haver um consenso dentro da necessidade de sua aprovação: “Sou tecnicamente a favor do projeto e lamento profundamente, que num passado longínquo não se cuidou da previdência do Rio Grande do Norte, quando ela foi criada era quatro ativos para um aposentado, e essa conta foi encostando e hoje é de um para um”.
Segundo George Soares, se a reforma previdenciária não for feita, a situação fiscal do Estado se agravará muito mais e o Rio Grande do Norte ficará impedido de receber recursos federais. “Então, é um momento de sensatez e equilíbrio, mas a oposição aqui quer criar embaraços, acusar que deputado é contra servidor, mas que de uma hora pra outra viraram sindicalistas, que vi aqui com quatro, cinco mandatos, e nunca defenderam sindicatos e agora se tornaram aliados”.
Assim mesmo, o deputado George Soares disse que “entende” o posicionamento de alguns deputados, “porque é a política do momento e do oportunismo, mas eu não faço isso”.
Para
George Soares, a reforma da previdência “não é um projeto político, não
tem vencedores e nem perdedores, ninguém vai comemorar a aprovação da
reforma, até porque a governadora foi muito sensata, esgotando o
diálogo”.
(Por:TN)
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