O meia Diego festeja o gol de empate, após chute de fora da área que contou com desvio da zaga - DANIEL CASTELO BRANCO
Rio - Menos de uma semana depois de faturar a Supercopa do Brasil, o Flamengo conquistou mais um caneco: a Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Na tarde deste sábado, no Maracanã, diante de mais de 58 mil pessoas, o Rubro-Negro venceu o Boavista por 2 a 1, de virada, e também assegurou sua presença na decisão do Estadual.
Jean marcou para a equipe de Bacaxá, mas Diego e Gabigol salvaram o sábado de Carnaval. O Mais Querido volta a campo na próxima quarta-feira, de novo no Maraca, para o compromisso de volta da Recopa Sul-Americana diante do Independiente del Valle, do Equador. Na ida, em Quito, empate em 2 a 2, o que obriga os comandados do técnico Jorge Jesus a vencer a partida, uma vez que a decisão não tem o gol fora de casa como critério de desempate.
A galera nem tinha se acomodado direito nas cadeiras
quando o Boavista, logo aos quatro minutos, abriu os trabalhos com um
golaço. O lateral-esquerdo Jean, de falta, cobrou de longe e o goleiro
César demorou a reagir: 1 a 0. Desentrosado, o ataque do Flamengo teve
muitas dificuldades para levar perigo à defesa do Boavista, que se
defendeu bem. No entanto, na reta final do primeiro tempo, o adversário
só se preocupou em defender e não aguentou. Aos 43, após Vitinho cobrar
escanteio na direção de Diego, livre na entrada da área, o camisa 10
chutou forte e contou com a sorte, pois a bola desviou na zaga e
encobriu o goleiro Klever.
Animado pelo empate, o Flamengo voltou do intervalo
com a mesma pressão. Sem forças, o Boavista teve muito trabalho para
segurar Michael. A virada era apenas questão de tempo. E aconteceu aos
34, quando Everton Ribeiro rolou para Pedro, que deu de letra para
Gabigol bater com a perna esquerda, no canto direito do goleiro. Foi o
quinto gol do camisa 9 em cinco partidas na temporada.
No fim, depois de uma desatenção da zaga rubro-negra,
a equipe da Região dos Lagos quase chegou ao empate, após falha do
goleiro César. Depois do apito final do árbitro Marcelo de Lima
Henrique, a doce rotina da torcida: festa e taça!
(Por
O Dia)
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