Os ministros Sergio Moro e Damares Alves Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Sergio Moro, foi ao Twitter neste sábado para declarar solidariedade à ministra da Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, e criticar o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, conhecido defensor de réus da Operação Lava Jato.
Sem citar nominalmente Kakay, Moro disse que as ofensas vêm de “pessoas limitadas” e que têm preconceito por ela ser “mulher, evangélica e ministra”. O advogado criminalista é um desafeto de Moro, a quem já chamou de “ativista político” que “envergonha o Poder Judiciário”.
No fundo, é puro preconceito por @DamaresAlves ser mulher, evangélica e Ministra. Não cabe na visão de mundo de pessoas limitadas, daí as ofensas. Meu conselho, ignore.
Em um grupo privado de juristas no WhatsApp, Kakay fez comentários de baixo calão sobre a bandeira de abstinência sexual proposta por Damares a para combater a gravidez precoce. “Foi uma pena os pais desta idiota não terem feito o que ela prega. Se não tivessem trepado, estaríamos livres dela”, escreveu ele.
Alguns seguidores do chat repudiaram fala de Kakay. Trechos da conversa foram vazados e chegaram à ministra, que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para processar o advogado.
A VEJA, Kakay disse que não teve a intenção de ofendê-la. “A ministra terá que acionar metade do Brasil, por tudo o que li na imprensa sobre a proposta mais recente dela, violentamente criticada por todo o país. Mas se insistir nisso, deverá se cuidar para não cometer o crime de denunciação caluniosa, pois sua assessoria jurídica certamente sabe que não existe crime e dos riscos de uma falsa acusação. De qualquer forma é certo que não tive a intenção de ofendê-la, ao contrário, pois estava falando de uma possível ‘vantagem’ da absurda tese dela”, afirmou ele.
(Por:Veja.com.br)
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