domingo, 2 de fevereiro de 2020

Sergio Moro já analisa pesquisas eleitorais com seu nome para presidente. Entorno de ministro observa uma sutil mudança no perfil do ex-juiz, agora em mutação rumo à política

BRASIL,  POLÍTICA
Jair Bolsonaro e Sergio Moro na entrega do pacote anticrime ao Congresso, em outubro do ano passado. Depois de tropeços, o ministro entendeu que era preciso dialogar com parlamentares para que suas demandas fossem atendidas. Foto: Adriano Machado / Reuters
Jair Bolsonaro e Sergio Moro na entrega do pacote anticrime ao Congresso, em outubro do ano passado. Depois de tropeços, o ministro entendeu que era preciso dialogar com parlamentares para que suas demandas fossem atendidas. Foto: Adriano Machado / Reuters

Sergio Moro recebe há seis meses pesquisas eleitorais feitas por um instituto e não divulgadas publicamente, em que seu nome é colocado como uma opção para concorrer à Presidência da República em 2022. A sondagem é composta das chamadas “perguntas estimuladas”, em que os pesquisadores citam para o entrevistado quais são as opções de resposta.

Desde o primeiro levantamento recebido pelo ministro, ele já aparecia muito bem colocado, com mais de 15% de intenções de voto. Moro passou a se debruçar sobre a análise mensal de seu potencial eleitoral, buscando entender os dados dos que, apresentados a uma lista que inclui Jair Bolsonaro, afirmaram que votariam nele para ser o novo inquilino do Planalto.


O passo, ainda que sutil, é o mais recente de uma série de episódios que revelam o desgaste entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça.


(Por:Guilherme Amado, Marco Grillo, Bruno Góes e Gustavo Maia/Época)

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