SAÚDE, RN
Estado adquiriu junto ao laboratório Cristália cerca de 60.800 fármacos,
entre sedativos, relaxantes neuromusculares e anticoagulantes.
A governadora Fátima Bezerra (PT) informou em suas redes sociais que o
Rio Grande do Norte recebeu nesta sexta-feira (3) um carregamento com
cerca de 60.800 sedativos, relaxantes neuromusculares, antibióticos e
anticoagulantes, medicamentos necessários para manter pacientes
intubados.
"São insumos extremamente importantes para a
manutenção e abertura de novos leitos e que estão em escassez no mercado
nacional e mundial.
A compra de hoje marca a retomada das negociações do Governo do RN com
um dos laboratórios mais importantes do Brasil, o Cristália", disse a
governadora.
Ainda segundo Fátima Bezerra, a Secretaria de Estado
da Saúde Pública (Sesap) estava impedida de realizar aquisições com o
laboratório desde 2010, em função de inadimplência.
"O mundo inteiro, em especial o Brasil, passa por uma crise de escassez
de medicamentos desse gênero, devido à alta procura, e aqui no RN não é
diferente. Infelizmente, esse estoque atual é suficiente apenas para 20
dias, aproximadamente", afirmou Fátima.
Ela disse que o Comitê
Gestor de Enfrentamento à covid19 no RN segue trabalhando e que o
governo manterá a regularidade da compra de medicamentos, mesmo com
todas as dificuldades enfrentadas.
A Unidade Central de
Agentes Terapêuticos (Unicat) vem demandando esforços permanentes para
manter os estoques e evitar o desabastecimento. O diretor geral da
Unicat, Ralfo Medeiros, explica que, no atual cenário de pandemia, a
demanda por esses medicamentos, essenciais para pacientes em terapia
intensiva, superou a capacidade da indústria farmacêutica. “Novos
processos de aquisição estão tramitando, ocorre que não há
disponibilidade desses medicamentos no mercado”.
O aumento do
número de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) e com
necessidade de intubação fez crescer a demanda por sedativos e
bloqueadores musculares, essenciais para manter os pacientes em
condições de receber os tubos respiratórios. “A abertura de novos leitos
vai aumentar a demanda no estado e a duração do estoque pode ser menor,
pois o consumo aumentará”, explica.
(Por:Nominuto.com)
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