
Ministro Alexandre de Moraes, do STF - DIVULGAÇÃO/STF
Brasília - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
rejeitou recursos apresentados por investigados no inquérito dos atos
antidemocráticos e manteve a quebra dos sigilos bancários e fiscais
autorizada em junho contra parlamentares bolsonaristas e apoiadores do
governo. A decisão foi proferida na última segunda.
A associação criminosa seria dividida em núcleos como
'organizadores e movimentos', 'influenciadores digitais e hashtags',
'monetização' e 'conexão com parlamentares'.
"Em face desses indícios apresentados, torna-se
imprescindível o deferimento das diligências, inclusive com afastamento
excepcional de garantias individuais que não podem ser utilizadas como
um verdadeiro escudo protetivo de práticas de atividades ilícitas,
tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da
responsabilidade civil ou penal dos atos criminosos", afirmou.
Moraes autorizou em junho a quebra do sigilo bancário
dos deputados Daniel Silveira (PSL-RJ), Junio do Amaral (PSL-MG), Otoni
de Paula (PSC-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Carla Zambelli (PSL-SP),
Alê Silva (PSL-MG), Beatriz Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), José
Guilherme Negrão Peixoto (PSL-SP) e Aline Sleutjes (PSL-PR).
O senador Arolde de Oliveira (PSC-RJ) também foi alvo
da diligência, assim como o empresário Otavio Fakhoury, o blogueiro
Allan dos Santos, a extremista Sara Giromoni e outros youtubers
bolsonaristas.
Segundo as investigações, os parlamentares ajudariam
na expressão e formulação de mensagens, além de contribuir com sua
propagação, visibilidade e financiamento.
(Por:Estadão Conteúdo)
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