BRASIL, POLÍTICA
Nesta quinta-feira, 27, em entrevista exclusiva a Datena, na Rádio Bandeirantes, Marco Aurélio Mello, ministro do STF, amenizou as críticas que Luís Roberto Barroso fez a Bolsonaro. Barroso, acidamente, falou que o país tem “um presidente que defende a ditadura e a tortura” e sua fala repercutiu por todo o país.
Para Marco Aurélio é um erro confundir o comportamento de Jair Bolsonaro enquanto deputado com a atuação dele como presidente da República.
Marco Aurélio afirmou: “O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. É o presidente de todos os brasileiros. O passado dele, o que ele disse na tribuna da Câmara, evidentemente não se confunde com a atuação como chefe do Executivo Nacional. A meu ver, ele vem atuando como se deve atuar, deixando inclusive os ministros auxiliares trabalharem. Temos que ver com bons olhos a direção do país.”
Sobre um eventual processo de impeachment, Mello foi taxativo:
“Isso não é o melhor para o Brasil. Toda vez que se tira do cargo um presidente da República a repercussão internacional é a pior possível. Temos que administrar; havendo algum desvio, apurar e punir quem deva ser punido. Mas é preciso deixar o presidente trabalhar.”
E destacou que o contato do presidente com o STF tem sido melhor
“Não há espaço para retrocessos. O contato [entre Bolsonaro e o STF] tem sido melhor. Estamos para trocar a presidência do STF, o ministro Dias Toffoli será substituído pelo ministro Luiz Fux, que tem uma forma própria de se relacionar com os demais Poderes, um pouco mais cerimoniosa. E a cerimônia nessa interação é positiva. Ela implica respeito. E a cadeira ocupada no Supremo é vitalícia, não é temporária, então o integrante não está voltado a relações públicas. Ele tem que tocar e atuar julgando os conflitos de interesse que envolvam os cidadãos da melhor forma possível, com independência e técnica”
(Créditos: Blog do Datena e Twitter BandJornalismo)
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