Messer foi capturado por agentes da PF em um flat na capital paulista - Divulgação / Polícia Federal
Rio - O Ministério Público Federal (MPF) pediu à
Justiça nesta segunda-feira que o doleiro Dario Messer use tornozeleira
eletrônica e tenha o passaporte apreendido. Ele foi condenado em regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro, no processo da Operação Marakata, desdobramento da Lava Jato no Rio, porém, está em prisão domiciliar desde o dia 8 de abril devido à pandemia do coronavírus.
A prisão domiciliar foi concedida pelo juiz Reynaldo
Soares da Fonseca, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que alegou que o
doleiro se encaixa no grupo de risco para a covid-19, já que ele tem 61
anos, é hipertenso e fumante.
O pedido feito pelo MPF
cita que "a permanência do colaborador [Dario] em prisão preventiva
domiciliar por período alongado, pode gerar, a depender do entendimento
do juízo da execução, uma distorção quanto ao combinado com relação à
pela privativa de liberdade", explicando que o doleiro teria que cumprir
18 anos e 9 meses de pena privativa de liberdade, ou seja, ele poderia
ficar apenas dentro do presídio.
"É importante esclarecer que ele está cumprindo pena
em regime domiciliar, em virtude de decisão do STJ, e isso poderia
contar tempo como regime fechado na execução da pena. E o intuito do MPF
é que ele cumpra a pena que tem que cumprir, até progredir de regime,
na prisão", disse o MPF ao DIA.
O doleiro ainda é réu em outras duas ações penais,
decorrentes das operações Câmbio, Desligo e Patrón, que tramitam na 7ª
Vara Federal Criminal do Rio.
Procurado pela reportagem, o STJ informou que ainda não recebeu o pedido feito pelo MPF.
(Por
O Dia)
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