terça-feira, 11 de agosto de 2020

Dilma pede à Comissão de Anistia para julgar seu caso após a pandemia. Ex-presidente argumenta que decreto de Bolsonaro determinou estado de calamidade até 31 de dezembro

 BRASIL,  POLÍTICA

 Advogada da ex-presidente Dilma Rousseff pediu à comissão que adie julgamento do caso da petista// Vagner Rosário/VEJA.com

A ex-presidente Dilma Rousseff oficializou junto à Comissão de Anistia, por intermédio de sua defesa, pedido que seu caso seja julgado somente em 2021, após o término da vigência do decreto de Jair Bolsonaro que declarou estado de calamidade pública até 31 de dezembro.

O processo de Dilma entrou em pauta para ser julgado em 30 de julho, mas a sessão não ocorreu. Foi suspensa em função do teste positivo para Covid-19 do presidente do colegiado, João Henrique Nascimento.

Seria permitida a presença dos conselheiros, dos requerentes ou de seus advogados, com medidas de segurança.

No ofício enviado à comissão, a advogada da petista, Paula Febrot, cita o decreto de Bolsonaro e que é do grupo de risco – ela em 80 anos – e requereu a retirada de pauta do caso de sua cliente. E que seja julgado “apenas quando houver condições da minha presença para o ato processual”.

Dilma foi presa e torturada durante a ditadura militar e requer reintegração a seu antigo trabalho e reivindica também uma prestação mensal.

 

(Por Evandro Éboli/Radar)

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