CASO CONCLUÍDO APÓS 14 ANOS

O deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ) - Agência O Dia
Rio - Após 14 anos, a Polícia Civil concluiu, nesta
quinta-feira, o inquérito que apura a morte de Renato Ribeiro Freixo,
irmão do deputado federal Marcelo Freixo (Psol) e a tentativa de
homicídio da companheira dele, em Piratininga, Niterói, Região
Metropolitana. Um ex-policial militar foi indiciado como executor do
homicídio e da tentativa de homicídio e dois PMs como os mandantes do
crime que ocorreu em junho de 2006.
As investigações da 10ª Delegacia de Acervo
Cartorário (Deac) apontaram que os mandantes atuavam como seguranças no
condomínio no qual a vítima era síndico. O crime teria sido motivado por
Renato ter demitido os policias do posto de segurança da área
residencial, por eles não serem legalizados para exercer a função.
De acordo com a TV Globo, estão envolvidos
na morte: o ex-PM Fabio Montibelo, que ocupou até março a presidência da
Escola de Samba Porto da Pedra e é candidato a vereador em São Gonçalo;
e os policiais Marcelo dos Reis Freitas e Alexandre Ramos.
Em um vídeo, Freixo reclamou da demora da conclusão
da investigação. "Meu irmão foi uma pessoa brutalmente assassinada com
34 anos. Deixou duas filhas pequenas e uma família completamente
dilacerada. Foi uma pessoa que só fez o bem no tempo em que esteve vivo
e, 14 anos depois, a gente recebe a informação de que o inquérito foi
concluído. É muito tarde, viu? É difícil dizer qual o sentimento que
temos nesse momento", disse o parlamentar. "A gente aguarda Justiça e
não vingança", completou.
Segundo a Polícia Civil, foram ouvidas dezenas de
testemunhas, realizadas inúmeras buscas e apreensões, além de quebras de
sigilo que ajudaram a chegar aos autores do assassinato. Também foram
identificados que os álibis deles eram frágeis e que os mandantes tinham
motivação. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público.
(Por
O Dia)
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